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Portugal: “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos” em Loulé faz 30 anos e padre destaca dinâmica do cabo-verdiano

Resgatados 66 migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha

São Filipe'2024: Neuza de Pina, Fil G, Neyna e Gil Semedo encerram o último dia do festival

Previsão de cobertura da Inforpress para quinta-feira 02 de Maio de 2024

Mais de 300 escritores e intelectuais detidos no mundo de forma arbitrária em 2023

Santo Antão: PAICV entrega na procuradoria denúncias de práticas de corrupção na câmara do Porto Novo

Porto Novo, 01 Mai (Inforpress) – A presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão entrega esta quinta-feira à procuradoria da Comarca Judicial do Porto Novo a denúncia de "práticas de crimes" na Câmara Municipal do Porto Novo.

De acordo com Elisa Pinheiro, o PAICV vai entregar documentos que denunciam supostas práticas de crimes na Câmara Municipal do Porto Novo, praticados pela vereadora Maísa Pinto e vai ainda apresentar “novas provas sobre outros actos de corrupção praticados pelo próprio presidente da câmara municipal”.

No dia 12 de Abril, a presidente da Comissão Política Regional do PAICV em Santo Antão denunciou à imprensa o que considera um “esquema de corrupção” na Câmara Municipal do Porto Novo, envolvendo a vereadora Maísa Pinto e outras autarcas.

A líder do PAICV informou que o PAICV está na posse de “provas” que implicam a vereadora Maísa Pinto, e “outros dirigentes” da câmara do Porto Novo, “especialmente o presidente” Aníbal Fonseca, num “esquema de corrupção” na autarquia.

JM/JMV
Inforpress/Fim 

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1.º de Maio: PR exorta parceiros sociais a estabelecerem um pacto visando o crescimento e emprego no país

Cidade da Praia, 01 Mai (Inforpress) - O Presidente da República (PR), José Maria Neves, exortou hoje os parceiros sociais a estabelecerem um pacto através de um “diálogo produtivo” visando o crescimento, o emprego e melhorar os índices de desenvolvimento do país.

Só com mais produtividade, mais competitividade e mais crescimento poderemos gerar mais empregos, aumentar os salários e garantir mais rendimentos aos trabalhadores cabo-verdianos”, considerou, destacando a importância da disponibilidade de todos para esse “diálogo construtivo” no sentido de se construir os “consensos necessários”.

José Maria Neves falava a prepósito do Dia do Trabalhador, assinalado a 1 de Maio, em saudação a “todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores” cabo-verdianos, residentes nas ilhas e na diáspora.

Ciente das dificuldades das empresas, particularmente após a pandemia da covid-19, onde, conforme calculou, houve mais despedimentos, mais desemprego, perda de rendimentos, trazendo mais dificuldades para os trabalhadores cabo-verdianos e para as suas respectivas famílias, o mais alto magistrado da Nação reiterou que vale a pena, em sede do diálogo social, todos os parceiros encontrarem soluções no sentido de responder às reivindicações dos diferentes grupos profissionais.

“Aquelas que são justas, dos diferentes grupos profissionais, designadamente, os professores, médicos, enfermeiros, e outras categorias profissionais”, enumerou, insistindo que vale a pena trabalhar para a construção de um Cabo Verde melhor, mais moderno, mais próspero, mais justo e mais inclusivo, sobretudo com muito mais oportunidades para todos os trabalhadores cabo-verdianos”, enfatizou.

SC/JMV
Inforpress/Fim

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Metereologia

VÍDEOS

Universidade de Santiago promove jornadas académicas sobre saúde, ambiente e tecnologias

Cidade da Praia, 01 Mai (Inforpress) – A Universidade de Santiago promove nos dias 02 e 03 de Maio as jornadas académicas do Departamento de Ciências da Saúde, Ambiente e Tecnologias, intitulado "Equilibrando mentes, conectando corpos".

De acordo com a nota de imprensa o evento será realizado nos campus da referida universidade da Praia, focado no tema "Equilibrando mentes, conectando corpos" prometendo ser uma ocasião inovadora e ilustrativa.

As jornadas, conforme a nota, incluem uma programação diversificada com palestras, workshops, e painéis de discussão, destacando-se temas como o uso de novas tecnologias, estratégias de saúde pública e a interação entre homem e natureza.

A mesma fonte explica ainda que o evento visa integrar diversas perspetivas profissionais e académicas, reunindo profissionais da saúde, ambientalistas, especialistas em tecnologia e membros da comunidade académica para compartilhar conhecimentos, experiências e melhores práticas.

“As jornadas académicas do Departamento de Ciências da Saúde, Ambiente e Tecnologias serão uma excelente oportunidade para explorar como a educação e a inovação podem moldar o futuro em várias disciplinas e contribuir para o bem-estar da sociedade”, lê-se na nota.

A Universidade de Santiago começou a funcionar em Assomada a 24 de Novembro de 2008, com um total de 46 funcionários e 337 estudantes, não apenas de Cabo Verde, mas também de São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau.

Através do ensino, pesquisa e extensão, e dentro dos referenciais de excelência, a Universidade de Santiago tem por missão produzir, socializar e aplicar conhecimento nos diversos campos do saber, visando contribuir para a melhoria da qualidade de vida, para o desenvolvimento sustentável, a justiça social e o exercício pleno da cidadania.

Pretende afirmar-se como instituição inovadora, de referência nacional e marcada pela excelência. Tendo sua agenda própria, a US estará firmemente ancorada na realidade sociocultural local/nacional, de modo a garantir instrumentos e competências para uma adequada inserção socioprofissional, para a cidadania.
 
CM/JMV
Inforpress/Fim.

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São Filipe'2024: Neuza de Pina, Fil G, Neyna e Gil Semedo encerram o último dia do festival

São Filipe, 02 Mai (Inforpress) -   Os artistas Neuza de Pina e Fil G, do Fogo, Gil Semedo e Neyna, da cidade da Praia, encerraram por volta das 04:00 horas da manhã de hoje o baile popular do festival de São Filipe 2024.

A actividade, que se iniciou às 23:30, com uma hora e meia de atraso, contou com “casa cheia” para apreciar a actuação de quatro artistas nacionais com o suporte da banda, que vibraram o público com diversos estilos musicais.

Neusa de Pina foi a primeira a desfilar pelo palco ao som da música “badia de fora”, e a artista conseguiu captar a atenção do público tímido do Presídio e trazer de volta as suas raízes.

Conforme avançou, completam sete anos desde a última actuação na ilha de origem, por causa da imigração teve de deixar a terra, e com o convite para participar no festival em celebração ao Santo Filipe disse que ficou muito “contente” por voltar novamente a pisar a sua terra natal.

“Fogo sempre me acolheu, sinto-me feliz por regressar novamente para casa, não tenho o que reclamar, foi espetacular” caracterizou a artista, augurando voltar a actuar nas festividades do município nos anos vindouros.

Neyna, a artista aguardada pela noite do dia 01 de Maio, aqueceu o público com os recentes trabalhos “Bu ca esperaba” “Preta” e “Nu ka sta para” lançados em colaboração com os artistas Djodje, Yasmin e Mc Acondize.

A artista, que já havia actuado na ilha no mês de Fevereiro, salientou que a vinda ao município significa que o público tem gostado do trabalho e que pretende continuar a cativar os são filipenses em outras paragens.

Às 01:47 o artista Fil G, da ilha do Fogo, subiu aos palcos e recordou as músicas “Sara”, “Txuba” e “Crioula”.

O artista, que cantou e dançou com o público, fez um apelo à população para “valorizar” os artistas nacionais e os grandes compositores que brotam desta terra.

Gil Semedo prosseguiu com a actuação da noite e fez o público “tremer” ao som das músicas “Nós líder” e “Maria Júlia”, um acontecimento que deixou o artista maravilhado e agradeceu os presentes pelo “carinho e amor” demonstrados.

A noite foi encerrada às 04:00 com o registo de detenções pela Polícia Nacional de aproximadamente cinco jovens que praticavam delinquência e desvios durante a festa.

No cartaz, o cabeça de lista desta edição foi o artista angolano Matias Damásio, que actuou pela primeira vez no dia 30 na festa de São Filipe.

Tony Fika, Grace Évora, Marizia do Rosário, Filipe Pereira, António Silvam  Buguin Martins, Nhô Nany e Elji Beatzkilla foram outros artistas que deram um espetáculo no baile popular do Presídio 2024. 

 LT/AA

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São Filipe: Centenas de pessoas defraudadas com o nível das cavalhadas regressaram mais cedo às suas localidades

São Filipe, 01 Mai (Inforpress) - Centenas de pessoas dos diversos pontos da ilha que se deslocaram à cidade de São Filipe para assistirem às cavalhadas regressaram defraudadas com a qualidade e o nível de participação de cavalos.

Contrariamente aos anos anteriores a edição de cavalhadas, último ponto antes da passagem da bandeira do festeiro actual para o do próximo ano, iniciou apenas com um cavalo disponibilizado pelo criador de S. Jorge, Sebastião Brandão.

Depois de iniciada a actividade e como forma de minimizar a situação para tentar dar mais brilho a uma das actividades mais importante da bandeira,  um proprietário de cavalo, a pedido de algumas entidades, mandou buscar um dos seus cavalos na sua cocheira mesmo sabendo da existência de riscos, mas não chegou a tempo de participar.

O vereador do Desporto da câmara de São Filipe, João José Canuto, disse que “não há cavalos” para participar nas cavalhadas de Alto São Pedro.

Apesar de reconhecer que se trata de um “momento emocionante” os proprietários dos cavalos que participaram da prova de hipismo não liberaram os seus cavalos para as cavalhadas por questões de segurança quer dos cavalos que, além de velozes, agitam com facilidade e da própria assistência, evitando assim que provoque queda dos jóqueis ou atropelar as pessoas.

Para os proprietários a solução passa pelo incentivo aos criadores para terem cavalos de terra que são mais lentos e podem ser usados para manter a tradição, o que passaria para realização de corrida só para os cavalos de terra como noutros tempos.

O presidente da Casa das Bandeiras, Henrique Pires, de forma frontal reconhece que neste momento não há cavalhadas, mas apenas um cavalo a acompanhar a bandeira à igreja e na procissão, afirmando que isso não é considerado cavalhadas.

“É um problema que temos de resolver e agradecemos a câmara que manifestou a disponibilidade para ajudar a Casa das Bandeiras, através do patrocínio da aquisição de três cavalos a resolver este problema”, disse Henrique Pires, prometendo que na edição 2025 irá recomeçar o retorno de cavalhadas como manda a tradição.

Este lembrou que no passado as cavalhadas ou corridas de grinaldas eram bonitas porque as pessoas que montavam os cavalos amavam a festa e custeavam a confecção dos trajes e das grinaldas e quando as apanhavam davam às namoradas ou às esposas.

“Esta tradição acabou e neste momento está tornando-se num negócio, mas queremos voltar à moda antiga e vamos comprar três cavalos com patrocínio da câmara e já começamos a dialogar com um dos donos de cavalos para disponibilizar espaços na sua cocheira para colocação dos cavalos”, disse Henrique Pires, acrescentando que na Cidade da Praia vai encontrar meios de mobilizar recursos para tratar os cavalos.

“A partir de 2025 começaremos a mudar um pouco o problema das cavalhadas”, garantiu.

Várias pessoas presentes no Alto São Pedro deixaram transparecer o seu descontentamento com o nível das cavalhadas e pediram à organização o cumprimento e respeito pela tradição.

Os do interior da ilha começaram a deixar a cidade antes das 18 horas já que aquela que deveria ser “cavalhada” terminou pouco tempo depois devido a participação do único cavalo, o que está a acontecer pela primeira vez em mais de 30 anos.

JR/JMV
Inforpress/Fim

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África tem os minerais que alimentam renováveis mas precisa capacidade para os processar - FMI

Washington, 01 Mai  (Inforpress) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) lamenta que na África subsaariana, centro da produção dos minerais que vão alimentar a transição para as energias renováveis, não haja capacidade de processamento para multiplicar as receitas e gerar emprego.

"A África subsaariana já está no centro da produção de minerais fundamentais, com a República Democrática do Congo (RDCongo) a representar 70% da produção global de cobalto e tem metade das reservas mundiais, ao passo que a África do Sul, Gabão e Gana, em conjunto, têm mais de 60% da produção de magnésio", lê-se num ‘blog’ assinado por três economistas do Fundo.

Com o título 'Potenciar a Riqueza dos Minerais Críticos na África subsaariana', o artigo aponta que outros países com reservas significativas destas matérias-primas do futuro são o Zimbabué, Mali, Guiné-Conacri, Moçambique e Zâmbia.

"As receitas globais da extração de quatro minerais - cobre, níquel, cobalto e lítio - deverão chegar aos 16 biliões de dólares nos próximos 25 anos, com a África subsaariana a poder receber mais de 10% destas receitas, o que pode aumentar o PIB da região em 12%".

A principal dificuldade, apontam, está na transformação das matérias-primas, para evitar que o continente se torne dependente de novas matérias-primas, como aconteceu com outros produtos, como por exemplo o petróleo ou o gás.

"A região pode gerar grandes receitas não apenas exportando os materiais em bruto, mas também através do seu processamento; o bauxite, por exemplo, vale uns modestos 65 dólares [60 euros] por tonelada, mas quando transformado em alumínio pode chegar aos 2.335 dólares [2.181 euros] por tonelada", escreve o FMI.

Os economistas do FMI lamentam que haja "milhares de camiões todos os dias a levar lítio por processar para portos que seguem depois para a China por não haver opções de processamento no país".

Desenvolver indústrias de processamento é, por isso, fundamental, não só para aumentar o valor acrescentado, criar empregos qualificados e aumentar as receitas fiscais, mas também para evitar uma dependência de novas matérias-primas.

"Ao diversificarem as suas economias e subirem na cadeia de valor, os países podem ficar menos expostos aos voláteis preços das matérias-primas, e serão mais capazes de se protegerem contra as flutuações cambiais e menos pressionados nas suas reservas em moeda estrangeira", escrevem os economistas do departamento africano do Fundo Wenjie Chen, Nico Valckx e Athene Laws.

Reconhecendo que existe uma falta de capacidade de investimento por parte dos países africanos, confrontados com problemas de liquidez e pressionados com o serviço da dívida, o FMI recomenda uma abordagem regional e ajuda internacional.

"O investimento direto externo pode ajudar a garantir capital e conhecimento para desenvolver indústrias de processamento de minerais, mas a ausência de sólidos mercados regionais torna o investimento menos aliciante, e isto é algo que os decisores políticos têm de remediar", escrevem, acrescentando que a colaboração entre países da região é fundamental, principalmente se fizer uso da zona de comércio livre continental.

Inforpress/Lusa/Fim
 

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Portugal: “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos” em Loulé faz 30 anos e padre destaca dinâmica do cabo-verdiano

Lisboa, 02 Mai (Inforpress) – O “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos” na cidade de Loulé, Algarve, completou no dia 01 de Maio 30 anos, e o padre que todos os anos celebra a missa nesse evento destacou a dinâmica do povo cabo-verdiano.

Em declarações à Inforpress, padre César Chantre explicou que nesses 30 anos os cabo-verdianos conseguiram agregar nesse encontro povos de outras nações, sobretudo dos outros países da África, mas também do leste europeu e portugueses, entre outros.

“Portanto, começamos com meia dúzia de cabo-verdianos e neste momento há um mosaico de nacionalidades e de culturas que só se deve a um povo tão dinâmico como é o cabo-verdiano”, disse o padre, também natural de Cabo Verde.

Organizado pela Associação Esperança e Paz, esse grupo de cabo-verdianos tem persistido há 30 anos e sempre no dia 01 de Maio, Dia do Trabalhador, para que não se perca a tradição, a cultura e a sua identidade, desde que chegaram a Portugal, país que lhes acolheu.

“A festa já completou 30 anos e daqui a 30 anos, já não estarei aqui, mas tenho 16 netos que penso que vão dar continuidade e há alguns já começaram a dar a contribuição na organização da festividade”, frisou Lídia Silva, presidente da Associação Esperança e Paz, e fundadora do “Encontro de Cabo-verdianos e Seus Amigos”.

Para Lídia Silva, a participação de pessoas de outras nacionalidades é porque os “cabo-verdianos são humildes” e em Loulé os cabo-verdianos são tratados “muito bem”, tanto pela câmara municipal como pela igreja.

O “Encontro de Cabo-verdianos e Seus Amigos” é um momento de reunião e convívio entre os migrantes e residentes em Loulé e outras cidades de Algarve, que inicia sempre com uma missa no Santuário da Nossa Senhora da Piedade, seguido de um almoço convívio, no Salão de Festas de Loulé, onde não falta a gastronomia cabo-verdiana, como a cachupa ou os doces caseiros.

Desde 1994, a comunidade cabo-verdiana, uma das mais numerosas e dinâmicas do município de Loulé, realiza esta festa denominada de “Encontro dos Cabo-verdianos e Seus Amigos”, em estreita colaboração com a Igreja Católica e com o apoio da Câmara Municipal de Loulé.

Este ano, estiveram presentes várias entidades como o padre Carlos Varela, pároco de Nossa Senhora da Graça, os presidentes da câmara e Assembleia Municipal de Loulé, Vítor Aleixo e Carlos Gomes, respectivamente, representante da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Ângela Barbosa, que é gestora do Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), em Lisboa, e representantes da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), entre outras.

DR/AA

Inforpress/Fim

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Resgatados 66 migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha

Rennes, França, 02 Mai (Inforpress) - Sessenta e seis migrantes que tentavam atravessar o Canal da Mancha, em direção ao Reino Unido, foram hoje resgatados pelas autoridades francesas, anunciou a Prefeitura Marítima daquele país.

De manhã, os serviços de emergência foram “informados de que um barco cheio de migrantes estava ao largo da costa de Dieppe”. Uma lancha costeira da Guarda Marítima “resgatou o barco, que estava em dificuldades, durante a tarde”.

A tripulação recuperou “66 tripulantes náufragos, incluindo mulheres e crianças”, segundo a Prefeitura Marítima.

Os náufragos foram então “levados para o porto de Dieppe, onde estão a ser assistidos pelos serviços de salvamento em terra e pela polícia de fronteira”, estando alojados num ginásio.

“Os serviços do Estado estão a analisar a situação administrativa dos migrantes caso a caso. Três pessoas já foram detidas pela polícia nacional e colocadas sob custódia por suspeita de serem traficantes de seres humanos", declarou a prefeitura num comunicado de imprensa.

Entretanto, no Reino Unido, os primeiros migrantes suscetíveis de serem deportados para o Ruanda foram detidos e colocados sob custódia, anunciou hoje o Governo britânico, com o primeiro-ministro, Rishi Sunak, a saudar o facto como uma nova etapa na aplicação de uma medida emblemática da sua política de migração.

O Governo conservador prometeu pôr fim a estas travessias de imigrantes. Desde o início do ano, chegaram mais de 7.500 pessoas, um recorde histórico para os primeiros quatro meses do ano.

Na segunda-feira, o Reino Unido deportou o primeiro requerente de asilo para o Ruanda, na sequência do seu programa voluntário para migrantes a quem foi recusado asilo, divulgaram os meios de comunicação social britânicos.

Organizações como os Médicos Sem Fronteiras rejeitaram “por razões médicas, éticas e humanitárias” o projeto de lei aprovado na Câmara dos Comuns do Reino Unido para transferência de requerentes de asilo para o Ruanda.

Para a diretora executiva de MSF no Reino Unido, Natalie Roberts, este é “mais um capítulo sombrio na brutal abordagem britânica à migração”, baseada “em políticas de dissuasão, externalização e punição de pessoas que procuram proteção”.

Inforpress/Lusa

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