Presidente da República condecora FAO com Medalha Amílcar Cabral do primeiro grau
Presidente da República condecora FAO com Medalha Amílcar Cabral do primeiro grau
Cidade da Praia, 25 Jul (Inforpress) - O Presidente da República, José Maria Neves, condecorou hoje a tarde, na cidade da Praia, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) com a Medalha Amílcar Cabral, primeiro grau.
Considera o chefe de Estado que “o contributo da FAO é tão estreitado e tão constante que se confunde com a própria história da construção do desenvolvimento humano no Cabo Verde independente”.
As insígnias da condecoração foram entregues, no Palácio do Governo, pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, em representação do mais alto magistrado da Nação, que se encontra ausente do país, ao director-geral da FAO, Qu Dongyu, no quadro da sua visita de três dias a Cabo Verde.
A condecoração com a mais alta distinção da República, feita pelo chefe de Estado, absorvendo a proposta formulada pelo Governo, afigura-se como “o reconhecimento público do Estado de Cabo Verde ao inestimável contributo do primeiro organismo especializado da ONU ao país”.
O agraciamento, segundo a Presidência da República, simboliza ainda o reconhecimento a FAO ao processo de desenvolvimento das ilhas, “sobretudo nos momentos de maior aperto e urgência, derivados dos cíclicos episódios em termos de Segurança Alimentar, na sequência das secas severas e acentuada desertificação”.
Conforme lembra o Decreto Presidencial, no 09/2024, de 22 de Julho, “com a sua presença constante e eficaz, quer no que se refere ao volume dos engajamentos, quer no atinente à qualidades dos seus técnicos, a FAO ajudou a moldar e a implementar políticas públicas decisivas em matéria”.
A título de exemplo, ainda conforme a missiva presidencial, destaca o “desenvolvimento rural, gestão de solos e retenção de água, extensão rural e mesmo de experiências de organização cooperativa que tiveram um grande impacto na transformação da qualidade de vida nas comunidades rurais e piscatórias”.
Tais políticas públicas, precisa o documento, estão na base da definição do ritmo e da consistência da curva de crescimento da segurança alimentar e nutricional em Cabo Verde e, por conseguinte, do perfil do desenvolvimento humano do país.
“Dito de outra forma, o contributo da FAO é tão estreitado e tão constante que se confunde com a própria história da construção do Desenvolvimento Humano no Cabo Verde independente”, enaltece o documento”, refere a mesma fonte.
A nota presidencial aponta para uma responsabilidade acrescida da FAO perante o desafio actual de fazer face à agudização da insegurança alimentar à escala global, com particular ênfase nos países menos desenvolvidos, na sequência da crise climática, e outras, no mundo.
SR/CP
Inforpress/Fim