Vice-PM anuncia programa de transição energética voltado para micro-negócios para reduzir custos de factores
Vice-PM anuncia programa de transição energética voltado para micro-negócios para reduzir custos de factores
Cidade da Praia, 19 Fev (Inforpress) – O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, anunciou hoje um programa de transição energética voltado para micro-negócios, como solução para a redução dos custos de factores e garantir maior rentabilidade aos micro-empreendedores.
O anuncio foi feito na abertura do Comité de Pilotagem Conjunto do Eixo Emprego e Empregabilidade do Programa Indicativo de Cooperação “Desenvolvimento-Clima-Energia” Cabo Verde – Luxemburgo (2021-2025) e que tem por objectivo a apresentação dos resultados do ano 2023 e do Plano Operacional Anual 2024 dos Projecto de Apoio ao Desenvolvimento da Finança Inclusiva, do emprego empregabilidade.
O também ministro do Fomento Empresarial defendeu durante a sua intervenção a necessidade de melhorar as condições para os jovens empreenderem em Cabo Verde, criando emprego para si e para os outros.
Juntamente com a eliminação da burocracia, mais facilidade no acesso ao financiamento, Olavo Correia falou também do programa que deve ser montado pela própria Pró-empresa e para reduzir os custos de factores, nomeadamente a nível de água e energia.
“Por exemplo, um dos grandes problemas que impactam negativamente a actividade das startups e dos micro-empreendedores tem a ver com o custo da energia e da água. Mas, se calhar, da energia. Estive há dias no Maio e foi a maior reclamação. Dizem que o negócio está bom, mas a maior parte da facturação vai para a Electra”, contou.
Por isso, salientou que é preciso ter um programa de transição energética voltado para os micro-empreendedores e para as startups que faça parte do próprio pacote de financiamento.
Na sua perspectiva esse programa, para além de ajudar na redução dos custos de factores, tornando o negócio mais rentável, vai ainda dar um contributo em relação à transição energética.
“Tem de fazer parte desde o início do pacote e não ser feito posteriormente, para que possamos até garantir essa mudança dentro de um pacote integrado que envolve o financiamento, mas também o nosso contributo em relação à transição energética. E assim nós estaremos a garantir maior rentabilidade e retorno para as actividades das microempresas”, sustentou.
Cabo Verde tem como meta alcançar 50% de penetração das energias renováveis 50% em 2030, acima de 80% em 2040 e em 2050 alcançar neutralidade carbónica.
MJB/JMV
Inforpress/fim