São Vicente: Progresso dos projectos de conservação da biodiversidade em Cabo Verde analisado em fórum internacional

11-03-2024 12:35

Mindelo, 11 Mar (Inforpress) – Parceiros de dois programas de conservação da biodiversidade em Cabo Verde estão reunidos, no Mindelo, de hoje a sexta-feira, 15, para analisarem o progresso dos projectos de conservação, discutir os “ajustes necessários” e definir as acções futuras.

Segundo o coordenador do Departamento de Comunicação da Biosfera1, Odair Cardoso, em análise, no Comité de Pilotagem, vão estar o programa “Conservação das Aves Marinhas na África Ocidental 2022-2025" e "Capacitar as comunidades de Cabo Verde para práticas responsáveis na pesca artesanal".

A reunião do Mindelo, segundo a mesma fonte, é organizada pela Birdlife Africa, em parceria com as ONG ambientalistas Biosfera, Projecto Biodiversidade, Projecto Vito, Bios.CV e Lantuna, entidades governamentais como a Direcção Nacional do Ambiente (DNA) e a Direcção Nacional de Pesca e Aquacultura (DNPA).

A reunião conta ainda com o apoio técnico de especialistas da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) e da Universidade de Oxford.

Os parceiros envolvidos no projecto, segundo a mesma fonte, receberão uma formação sobre o manuseamento e libertação segura de espécies capturadas acidentalmente, bem como medidas de mitigação de capturas acidentais.

Estão presente neste evento, nas sessões dos grupos de trabalhos específicos e na formação para além dos parceiros directos, os parceiros adicionais como Instituto do Mar (IMar), Inspecção Geral das Pescas (IGP), Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente em São Vicente, Guardiões do Mar (GdM), Instituto de Gestão da Qualidade e da Propriedade Intelectual (IGQPI), Fundação Maio Biodiversidade (FMB), TAOLA+, consultores da Universidade de Barcelona e Coimbra, e da empresa Wildlife Management International Lda.

Cabo Verde, de acordo com a Biosfera1, alberga populações de aves marinhas de importância internacional, incluindo espécies endémicas de aves marinhas.

Além disso, o arquipélago mantém elevadas densidades de tartarugas cabeçudas nidificantes, representando a segunda maior população nidificante do Atlântico e a terceira a nível mundial.

Nos últimos dez anos, várias iniciativas foram concretizadas em Cabo Verde para determinar o estado das aves marinhas e tartarugas marinhas, especialmente a sua distribuição e ameaças tanto nos locais de reprodução como no mar, bem como para mitigar as principais ameaças.

As capturas acidentais da pesca artesanal foram identificadas como uma “ameaça importante”, pontificou, para as populações de aves marinhas e tartarugas marinhas e que pode ser gerida através do trabalho com a comunidade piscatória.

AA/ZS

Inforpress/Fim

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