São Filipe, 28 Abr (Inforpress) -  O presidente da Câmara Municipal de São Filipe considerou hoje que o empreendimento turístico “Duargema five star living” constitui uma oportunidade de projectar o sector turístico residencial e transformar o panorama em matéria de oferta turística.

Nuías Silva falava em declarações à imprensa durante o encontro de ‘networking’ com os emigrantes e a apresentação oficial do projecto imobiliário de Mónica Duarte, tendo avançado que o projecto já está na fase de aprovação da autarquia para a sua implementação, contando que arranque ainda este ano.

“A engenharia financeira já está montada e o projecto está completamente desenhado, vão passar agora para a fase comercial e a fase do arranque efectivo do projecto, porque arrancaram o projecto na ilha de Santiago que é também sobre o selo da Duargema e já está na fase avançada e agora já estão em condições de arrancar o projecto no Fogo”, elucidou.

Para o edil, o “Duargema five star living” constitui uma oportunidade para o sector residencial turístico da ilha e uma ocasião de transformar o actual cenário em matéria de oferta turística.

No âmbito da actividade, Nuías Silva adiantou que vai ser assinado um protocolo com a empresa Brl Trust Insurence, sediada em Massachusetts, nos Estados Unidos, e feita a apresentação da atracção e investimento directo do imigrante.

“Temos estado a trabalhar num diálogo, desde o ano passado, para a instalação, aqui, de um “serve center” para apoio aos clientes da seguradora e vamos assinar um protocolo, que depois será presencialmente reforçado no mês de Julho na altura das festas da cidade”, indicou.

O projecto, explicou, é destinado a jovens talentos para trabalhar nos Estados Unidos a partir de São Filipe, acrescentando que na primeira fase irá arrancar com quatro jovens, porém o objectivo é ter 50 jovens até ao final do ano de 2025.

“A ideia é cada vez mais podermos apresentar as potencialidades e as vantagens comparativas da ilha para os imigrantes para poder investir, queremos atraí-los para dois sectores chaves, a agricultura e a pecuária, porque entendemos que a ilha tem uma vocação produtora e abastecedora de mercados”, precisou.

“Não queremos que os produtos do Fogo saiam em barcos e em sacos como estão a sair, queremos que possam ser processados, agregados valor aqui e depois sair. Ganhamos com a mão-de-obra que acaba por ser utilizada na transformação desses produtos e ganhamos também no retorno do investimento”, disse, evidenciando que o foco é trabalhar a dimensão económica e o comércio local da ilha do Fogo.

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