Porto Novo: Indústria das pozolanas paralisadas há década - parceiro estratégico tem mais seis meses para pôr cimenteira a funcionar
Porto Novo: Indústria das pozolanas paralisadas há década - parceiro estratégico tem mais seis meses para pôr cimenteira a funcionar
Porto Novo, 18 Abr (Inforpress) – A indústria das pozolanas no município do Porto Novo está paralisada há uma década e a cimenteira portuguesa Cimpor, o “parceiro estratégico” do Governo na redinamização desta cimenteira, tem mais seis meses para pôr a fábrica andar.
Conforme constatou a Inforpress, a fábrica de produção do cimento pozolânico, situada na zona de Fundão, a cinco quilómetros da cidade do Porto Novo, fechou as portas há cerca de 10 anos, quando os investidores alegaram dificuldades de mercado para o encerramento da unidade fabril.
Porém, esta indústria vai ser relançada no âmbito de um contrato de concessão assinado há um ano entre o Governo e a empresa portuguesa Cimpor, que tem até finais deste ano para colocar a fábrica funcionar de novo.
A edilidade porto-novense assegurou que "dentro em breve” a fábrica estará a funcionar, produzindo cimento pozolânico para abastecer o mercado nacional e gerando “dezenas” de empregos directos.
O Governo informou que o contrato de concessão para a exploração das pozolanas no município do Porto Novo, assinado em Maio de 2023, tem estado a ser executado normalmente, prevendo-se ainda em 2026 o reinício da fábrica de Fundão.
No âmbito do contrato de concessão, a Cimpor prometeu, em 18 meses a contar da data da sua assinatura, criar as condições para a retoma desta indústria, prometendo produzir cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico por ano.
O acordo prevê a exploração de uma área de 108 hectares.
JM/HF
Inforpress/Fim