Líderes das associações de pessoas com deficiência capacitam-se em liderança e advocacia

19-04-2024 13:29

Cidade da Praia, 19 Abr (Inforpress) – Líderes das associações de pessoas portadoras de deficiência participam hoje numa formação em liderança e advocacia para reforçar conhecimentos na matéria, no âmbito do projecto de Ratificação do Protocolo Africano sobre Deficiência.

Promovida pela Associação dos Deficientes Visuais de Cabo Verde (Adevic), com a parceria da União Africana dos Cegos, sediada em Nairobi – Quénia, participam nesta acção de formação um grupo de dez pessoas que, no final, estarão preparados para ajudar na implementação desse documento considerado importante para a classe.

“Pretendemos, com esta acção de formação, igualmente realizada noutros países africanos, sensibilizar as autoridades cabo-verdianas no sentido de assinarem e ratificarem o documento, de muita importância para nós, que é a carta sobre o direito das pessoas com deficiência em África”, explicou o presidente da Adevic, Marciano Monteiro.

Segundo o responsável, trata-se de uma formação contínua de preparação de várias pessoas, porque quanto maior for o número de indivíduos capacitados a esse nível, maior será a amplitude no sentido de sensibilização das autoridades cabo-verdianas com vista à assinatura e ratificação deste documento.

“Assinar e ratificar esta carta, que traz um conjunto de direitos em relação às pessoas com deficiência, vai ser um comprometimento do país no sentido de fazer cumprir as normas que só favorecem as pessoas nestas condições”, manifestou a mesma fonte, salientando que a classe está a lutar visando a igualdade de oportunidades.

Marciano Monteiro conclui esclarecendo que quando se fala das autoridades cabo-verdianas no sentido da ratificação dessa carta, não se está a pensar apenas no Parlamento, Governo, mas na sociedade em geral.

“Nas empresas, fornecedores e prestadores de serviços, por exemplo, porque nós, as pessoas com deficiência, sentimo-nos muito lesados, marginalizados e precisamos também ser atendidos como qualquer outro indivíduo ou cidadão deste país”, exteriorizou.

SC/HF

Inforpress/Fim

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