IPC focado em garantir a segurança dos patrimónios de eventuais conflitos naturais

18-04-2024 12:41

Cidade da Praia, 18 Abr (Inforpress) – A directora dos Monumentos e Sítios do Instituto do Património Cultural (IPC), Ângela Almeida, garantiu hoje, na Cidade Velha, que a instituição está preparada para garantir a segurança dos patrimónios em cenários de eventuais conflitos naturais.

Ângela Almeida fez estas declarações à imprensa à margem da conversa sobre a Protecção do Património Arqueológico e Subaquático direccionada aos alunos do 11º e 12º ano na Escola Secundária de Salineiro, no âmbito do Dia Mundial de Monumento e Sítios que se assinala anualmente a 18 de Abril.

Este ano, sob o tema "Catástrofes e Conflitos à Luz da Carta de Veneza", a celebração destaca não só a importância do Património Cultural, mas também os desafios inerentes à sua protecção e valorização.

Aquela responsável reafirmou o seu compromisso em colaborar com entidades superiores para promover a conservação, preservação e restauração contínua dos patrimónios de Cabo Verde, tendo sublinhado que o IPC continua a trabalhar para garantir a segurança do monumento e sítios.

"O IPC não só está preparado, como também está trabalhando em conjunto com entidades superiores para se preparar constantemente. É por isso que investimos em educação patrimonial, buscando sempre melhorias e aprimoramentos para garantir uma preparação de nível nacional", sustentou Ângela Almeida.

Conforme acrescentou, um dos principais tópicos da Carta de Veneza é a conservação e restauração do Património Cultural, pelo que o IPC tem essa preocupação e está a trabalhar neste sentido, garantido a segurança.

A preocupação, reforçou a directora de Monumentos e Sítios, reside na segurança diante dos conflitos enfrentados actualmente e na necessidade de garantir a resiliência dos monumentos para o futuro, visando mitigar os impactos de possíveis catástrofes.

Embora, sublinhou, Cabo Verde não enfrenta guerras como noutros países, mas deve estar preparado para possíveis conflitos naturais, que podem ter consequências significativas. Portanto, “é crucial” prever e preparar para o futuro.

A conversa aberta sobre a Protecção do Património Arqueológico e Subaquático direccionada aos alunos do 11º e 12º ano visa estimular os alunos a reflectirem sobre o passado e promover uma reflexão sobre um futuro mais promissor, tanto em termos arqueológicos quanto patrimoniais.

Além disso, vincou Ângela Almeida, a escolha da escola foi influenciada pelo facto de estar em um município que abriga o único monumento Património Mundial do país, Cidade Velha.

TC/ZS

Inforpress/Fim

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