Francisco Carvalho reitera acusação de que MpD tem impedido funcionamento da CMP

05-03-2024 10:54

Cidade da Praia, 05 Mar (Inforpress) – O autarca da Praia reiterou a acusação de que o MpD tem tentado impedir o funcionamento da Câmara Municipal da Praia no sentido de que não desse respostas devidas ao município.

Francisco Carvalho repetiu essa afirmação quando instado a pronunciar-se sobre as acusações do líder da Comissão Política Concelhia do Movimento para a Democracia (MpD), Manuel Alves, feitas esta segunda-feira na Praia, em que pediu que o autarca se retratasse publicamente das acusações “graves” feitas sobre as instituições do Estado.

Neste âmbito, Francisco Carvalho disse que continua a trabalhar e a dar respostas para a Praia e para os munícipes, justificando que foi escolhido para trabalhar.

“Eu percebo que o MpD está em pânico, por isso desde o início do mandato tentou tirar-nos esse foco, porque percebeu que nós vínhamos trabalhar”, referiu.

O autarca disse ainda que a obra de Sucupira já colocou o MpD em pânico, e que, por isso, vêm agora com “tais questões”.

“Eu sublinho as acusações de uma forma mais clara ainda e volto a dizer que as instituições da República coligaram para atacar a câmara municipal”, realçou.

Após esta acusação, o presidente da Câmara Municipal da Praia aproveitou para instar a sociedade cabo-verdiana a analisar o que as pessoas estão a dizer, fazendo um “check list” para verificar se de facto o que está a dizer corresponde à verdade ou não.

“Durante os 12 anos que o MpD esteve na Câmara não houve sequer uma inspecção, de repente o PAICV chegou na câmara, e há uma lista indeterminada de inspecções e auditorias, uma combinação entre as instituições”, enfatizou Francisco Carvalho.

Na sua declaração à imprensa, Francisco Carvalho apontou a “derrapagem” que constitui o mercado do Coco em um milhão e trezentos mil contos, que inicialmente era somente trezentos mil contos, como exemplo de má gestão do MpD na câmara da Praia.

“Chegamos na câmara pedimos ao Tribunal de Contas para efectuar uma auditoria ao mercado do Coco, deparamos com uma recusa de visto no Tribunal de Contas, impedido assim de continuarmos a obra e dizendo que a câmara não tinha legitimidade para pedir auditoria", completou.

JBR/PC//ZS

Inforpress/Fim

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