Administrador único da Inforpress evidencia temática do processamento de dados como componente essencial para jornalistas

08-07-2024 13:20

Cidade da Praia, 08 Jul (Inforpress) - O administrador único da Inforpress enfatizou hoje a temática do processamento de dados como componente “essencial” para formação de jornalistas e editores da agência, ressaltando que o projecto orçado em 18 mil contos aposta na valorização dos recursos humanos.

Na abertura da formação para jornalistas, editores, estagiários e técnicos da Inforpress que arrancou hoje com a duração de uma semana, ministrada pelos formadores João Pedro Fonseca e Paulo Nogueira da Agência de Notícias de Portugal-Lusa, Hamilton Jair Fernandes explicou que o propósito é dotar a equipa de ferramentas importantes essencialmente numa era de ‘fake news’.

Conforme avançou o administrador, foi feito o recrutamento de novos jornalistas, o que justifica a aposta na capacitação, adiantando que no decorrer deste ano serão realizadas mais duas sessões de formação tanto no quadro do projecto inaugurado com o governo Português, bem como outras áreas de importante relevo para a agência.

“Temos aqui jornalistas, editores e pessoal de multimédia de todas as ilhas, todas as delegações, incluindo a correspondente em Lisboa. Por se tratar de uma formação muito alargada, é também uma possibilidade de confraternização e de trocarem impressões sabendo que lidam diariamente nas suas acções de redacção mas não têm tido contacto físico permanente”, pontuou, asseverando que o contacto reforça o trabalho em equipa.

De igual modo, acentuou, o projecto permite também o reforço institucional com a Escola Lusa, um parceiro desde “a primeira hora”, referindo, na mesma linha, às relações com entidades que financiam projectos formativos como a Embaixada de Portugal em Cabo Verde através do Instituto Camões.

Segundo Hamilton Jair Fernandes, a produção dos conteúdos jornalísticos tem tido um crescimento “interessante” não apenas derivado desta iniciativa da agência, mas sobretudo, sublinhou, dos investimentos nos recursos humanos e na abertura de novas delegações como está a ser ultimada na ilha de São Nicolau.

“Considerando esta preocupação da agência ser uma fonte primária, isso requer naturalmente investimento na formação e nos recursos humanos. Este projecto é co-financiado pelo Camões Instituto, pelo Governo de Portugal, tivemos a oportunidade de assinar um contrato aquando da visita do senhor Presidente da República de Portugal a Cabo Verde no passado mês de Junho”, avançou.

O coordenador da Escola Lusa e formador, João Pedro Fonseca, realçou que este “plano ambicioso” de três anos contempla nove módulos com temas variados como jornalismo de agência, que tem a ver, esclareceu, com as particularidades do jornalismo realizado pela instituição.

“O jornalismo da agência tem de ser adaptado a todos os clientes, sejam eles sites, rádio ou televisão, é uma técnica própria de escrita. Nesta semana é o jornalismo da agência, mas depois vamos falar sobre a inteligência artificial, temas sensíveis da actualidade, como escrever sem criar estereótipos e como combater as ‘fakes newas’” elencou, acrescentando a componente do populismo.

Para João Pedro Fonseca, os jornalistas são funcionários da humanidade que querem que as pessoas tenham direitos, que haja respeito e tolerância, avançando que “um jornalismo com valores” é uma das bases para esta formação.

LT/ZS

Inforpress/Fim

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