Brava promove campanha de limpeza em diversos pontos da ilha para prevenir doenças (c/áudio)

08/07/24 20:25

Nova Sintra, 08 Jul (Inforpress)- A ilha Brava tem em marcha com foco na recolha de lixo em algumas zonas, para prevenir doenças, nomeadamente a dengue, quando desde o início do ano, foram registrados 1.205 casos de em nove ilhas do arquipélago.

Em declarações à comunicação social, o responsável pelo serviço municipal de Protecção Civil e Bombeiros da ilha, António Lopes, informou que a acção de limpeza, que se iniciou este domingo, na localidade de Lomba Tantum, pretende essencialmente manter a ilha limpa e eliminar os amontoados de lixos visíveis em algumas zonas, de forma a prevenir algumas doenças da época das chuvas.

Conforme realçou, a campanha também faz parte do plano de contingência da época da chuva e irá abranger várias localidades do município, nomeadamente a Furna, Nova Sintra, entre outras, no sentido, de apelar ao engajamento da população, considerando tratar-se de “uma boa ação” para prevenir várias doenças.

“Sabemos que na ilha Brava, nesta época de chuvas, surgem alguns tipos de vírus que afectam a população e, por isso, a prevenção é necessária para evitar algo maior”, disse.

As autoridades esperam contar com a colaboração e “boa vontade" dos moradores locais que considerou ser de extrema importância para a prevenção de muitas doenças.

Por seu turno, o agente Anti vetorial da Delegacia de Saúde da Brava, David Sanches, salientou que o que os motiva a realizar esta campanha é o facto da a Brava registar com frequência alguns casos de dengue, zika e outras doenças ligadas a vetores.

 Considerando a época das chuvas e o facto também da vizinha ilha Fogo ter detectado casos de dengue, daí a maior preocupação em eliminar os criadouros do mosquito.

“Sabendo que na nossa ilha existem alguns mosquitos vetores que transmitem estes tipos de doenças, o dever é de prepararmos para a época de chuva que se aproxima e por isso, estamos a realizar esta campanhas de limpezas e sensibilizações nas zonas mais crítico, onde tem estado a aparecer casos importados destas doenças”, finalizou.

DM/JMV

Inforpress/Fim

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