ambiente


04-05-2024 9:59

Nova Sintra, 04 Mai (Inforpress) - O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, confirmou hoje que a ilha não possui ainda um corpo de bombeiros, mas garantiu que existem elementos formados com capacidade de intervenção enquanto tal.

Em declarações à Inforpress, a propósito do Dia Internacional dos Bombeiros, que se assinala hoje, Tavares salientou que a ilha tem um conjunto de homens que foram promovidos numa acção de formação enquanto agentes de Protecção Civil e Bombeiros, no município, em conjunto com o Sistema Nacional de Proteção Civil.

Neste sentido, informou ainda que a autarquia tencionava criar um corpo profissionalizado, mas com apenas três elementos, por motivos de emigração, a autarquia integrou os restantes elementos nos serviços da câmara, mas “sempre alerta para intervir em caso de necessidade” na área da Proteção Civil e Bombeiros.

“Os outros elementos membros da sociedade não incorporadas neste grupo bravense, também actuam enquanto voluntários, sendo que a câmara municipal sempre que necessário solicita o seu apoio. Portanto, no sentido da palavra não posso dizer que temos uma corporação de bombeiro, mas sim elementos formados”, concretizou o autarca.

Segundo Francisco Tavares, estão abertas inscrições para formações na câmara municipal para capacitar pessoas, com capacidade de intervenção enquanto bombeiro, isso em parceria com os bombeiros a nível nacional.

Ao ser questionado se o município não carece de ter uma corporação de bombeiros efectivos, disse que a ilha precisa sim de um corpo de intervenção da Proteção Civil, que considerou ser mais do que bombeiros, tendo em conta que esta corporação está mais ligada ao combate a incêndios.

“O que precisamos é reforçar a capacidade da ilha em equipamentos, nomeadamente carros especializados de combate a incêndio, ambulâncias municipais, que tínhamos, mas acabou por danificar e mais instrumentos para que os grupos voluntários que fizeram a formação, possam usar em caso de necessidades”, ressaltou.

Segundo Francisco Tavares, a ilha possui um risco sísmico e, em caso de necessidade, pelo menos a autarquia tenha fardamento e materiais necessários para intervenção em qualquer área.

O presidente da câmara precisou que até ao momento a Proteção Civil tem dado resposta às demandas, no entanto, realçou que todas as vezes que ocorre “alguma eventualidade”, as autoridades sentem que a ilha “precisa de mais meios, para melhor investir”.

O Dia Internacional do Bombeiro, celebrado a 04 de Maio, visa reconhecer o trabalho dos profissionais que dedicam suas vidas à proteção das populações, prestação de cuidados e serviços de apoio.

DM/AA

Inforpress/Fim

04-05-2024 9:33

São Paulo, 04 Mai (Inforpress) – As chuvas torrenciais que afetam o sul do Brasil estão a provocar hoje alagamentos sem precedentes em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, tendo as autoridades locais bloqueado todos os acessos ao centro histórico da cidade.

Pedindo à população que vive na região que saia para locais seguros, a prefeitura de Porto Alegre comunicou que o centro de Saúde Santa Marta, localizado no centro histórico, fechou às 11:00 (15:00 em Lisboa) devido à cheia do Guaíba, tendo móveis e equipamentos de informática sido levados do piso térreo para os andares superiores do prédio.

Outras quatro unidades de saúde da região central da cidade também foram encerradas.

A Câmara Municipal da capital regional, de 1,3 milhões de habitantes, afirmou que pelo menos 32 ruas ficaram total ou parcialmente bloqueadas devido às enchentes, incluindo a importante avenida Mauá, junto à margem do rio Guaíba.

O volume de água é tão grande que a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul deu conta que a estação hidrometeorológica instalada no Cais Mauá, em Porto Alegre, apresentou problemas na leitura durante a madrugada de hoje.

Os técnicos do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento estão, juntamente com a Defesa Civil, a verificar o nível da água “in loco”.

Segundo os ‘media’ locais, o rio Guaíba, que passa por Porto Alegre, apresenta uma elevação de cerca de quatro metros e meio e aproxima-se do recorde histórico registado em 1941, quando a subida da água no rio chegou aos 4,76 metros.

Imagens do centro de Porto Alegre mostram uma cidade com comércio fechado, vários centímetros de água castanha nas ruas e com os poucos transeuntes usando botas de cano alto.

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul confirmou na manhã de hoje 31 mortes causadas pela chuva em todo estado, 74 pessoas desaparecidas e outras milhares que foram forçadas a deixar as suas casas, sendo que 7.165 permanecem em abrigos públicos e outras 17 mil em casas de parentes ou amigos.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou quinta-feira a região afetada com vários de seus ministros e prometeu que não faltarão recursos para atender às necessidades básicas da população.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, garantiu, durante o encontro com o Presidente, que o foco neste momento deve ser o resgate de pessoas, algumas das quais tiveram que subir para os telhados de suas casas para ficarem em segurança.

As tempestades no sul do Brasil têm destruído estradas, pontes, provocado desabamentos e alagamentos desde a passada terça-feira. A previsão é de que os temporais vão continuar no fim de semana.

O estado mais ao sul do Brasil tem sido bastante afetado pelas mudanças climáticas. Depois de sofrer problemas com uma forte seca devido ao fenómeno La Niña, no ano passado a região passou a ser afetada pelo El Niño e registou em menos de 12 meses quatro desastres climáticos causados por ciclones extratropicais e tempestades.

Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, causando 75 mortos.

O Rio Grande do Sul, com uma população de 11 milhões de pessoas, tem sido atingido repetidamente no último ano pelo fenómeno climático El Niño, que provoca fortes chuvas no sul do país e seca na região norte e nordeste do país.

Inforpress/Lusa

Fim

03-05-2024 17:55

Porto Novo, 03 Mai (Inforpress) – O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) continua a contar com o Instituto de Estradas com vista à recuperação da barragem subterrânea de Chã de Branquinho, no município do Porto Novo, inoperante há quase oito anos.

O delegado do MAA no município do Porto Novo, Joel Barros, disse à Inforpress que o processo está em andamento e que este ministério vai contar com a parceria do Instituto de Estradas na recuperação da barragem subterrânea de Chã de Branquinho.

O MAA, conjuntamente com a câmara do Porto Novo, sugeriu ao Instituto de Estradas a construção de um via de acesso à barragem para permitir o transporte da maquinaria e o consequente arranque das obras de recuperação dessa infra-estrutura hidráulica, danificada durante as cheias de 2016.

O processo está em curso e é provável que, assim que as obras da estrada para Chã de Branquinho terminem, a própria empresa que está a executar o projecto, já na fase de conclusão, possa avançar com a construção do acesso à barragem.

Os agricultores em Chã de Branquinho têm estado a insistir na recuperação da barragem subterrânea, com vista a aumentar a disponibilidade de água para agricultura nesse vale, um dos mais produtivos do município do Porto Novo.  

Esta barragem foi inaugurada em 2012, no quadro do projecto de reordenamento da bacia hidrográfica de Alto Mira tem a capacidade de mobilização de 350 mil metros cúbicos/ano.

JM/CP

Inforpress/Fim

03-05-2024 16:28

Porto Novo, 03 Mai (Inforpress) - O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) investiu já 28 mil contos na resolução do problema de água para a actividade pecuária na parte baixa do município do Porto Novo, informou hoje o delegado deste ministério.   

Depois do primeiro projecto na Ribeira de Tortolho, que beneficiou 30 criadores de gado num investimento de 12 mil contos, o MAA acaba de concluir um segundo projecto de abeberamento do gado, desta feita em Morro Tubarão, contemplando 25 criadores.

Este projecto, que teve financiamento, numa primeira fase, do programa de mitigação da seca, através da Agência Nacional de Águas, e, numa segunda etapa, do programa de promoção de actividades socio-económicas rurais (Poser), custou 16 mil contos.

Joel Barros explicou à Inforpress que este segundo projecto consistiu no reforço de um sistema fotovoltaico, na instalação de uma segunda bomba, na construção de um reservatório de 30 toneladas e na instalação de dois mil metros de rede de adução e distribuição.

Cinco curais estão ligados à rede e os restantes 20 criadores vão passar a ser abastecidos, duas vezes por semana, através de um auto-tanque da edilidade porto-novense, sendo que o transporte vai ser gratuito.

Este responsável disse à Inforpress que o MAA está a preparar mais um projecto na Ribeira de Tortolho que, ainda este ano, contemplará 18 criadores nessa zona, num investimento deste ministério a rondar os dois mil contos.

O delegado do MAA assegurou que está estabilizada a situação do abastecimento de água na zona baixa do município do Porto Novo, embora fique ainda por cobrir alguns criadores nas proximidades de Chã de Galinheira e na zona de Branquinho/Lajedinho.

Porto Novo dispõe de um dos maiores efectivos pecuários do País, estimando-se que existem neste concelho mais de 25 mil cabeças de gado concentrados sobretudo nas zonas altas (Norte e Sul) e baixa (Morro Tubarão, Ribeira Brava, Ribeira Tortolho, Aureliano).  

JM/CP

Inforpress/Fim

03-05-2024 15:17

São Paulo, 03 Mai (Inforpress) – Pelo menos 31 pessoas morreram e 74 estão desaparecidas no estado brasileiro de Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas que caem desde o início da semana, informou hoje a Defesa Civil local.

O anterior balanço apontava para 29 mortos e 60 desaparecidos.

No último boletim divulgado pelas autoridades locais indica-se que cerca de 14,8 mil pessoas estão fora das suas casas, há 7.165 pessoas alojadas em abrigos e 17.087 desalojados.

Ao todo, 235 dos 496 municípios do Rio Grande do Sul registaram algum tipo de problema, que afetou pelo menos 351.639 pessoas.

O governo regional do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou na noite de quarta-feira estado de calamidade pública por um período de 180 dias.

As principais regiões atingidas no estado são municípios localizados no centro: Vale do Rio Pardo, Vale do Taquari, na região da serra gaúcha e a zona metropolitana de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

As autoridades locais também alertaram para um "risco hidrológico extremo" nas próximas horas em grande parte do estado e aconselhou a população a evitar as proximidades dos rios, cujo fluxo continua a aumentar devido às chuvas, e a procurarem abrigo em local seguro.

As tempestades no sul do Brasil têm destruído estradas, pontes, provocado desabamentos e alagamentos desde a última terça-feira. A previsão é de que os temporais vão continuar até sábado.

O estado mais ao sul do Brasil tem sido bastante afetado pelas mudanças climáticas. Depois de sofrer problemas com uma forte seca em razão do fenómeno La Niña, no ano passado a região passou a ser afetada pelo El Niño e registou em menos de 12 meses quatro desastres climáticos causados por ciclones extratropicais e tempestades. Em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, causando 75 mortos.

O Rio Grande do Sul, com uma população de 11 milhões de pessoas, tem sido atingido repetidamente no último ano pelo fenómeno climático El Niño, que provoca fortes chuvas no sul do país.

Em setembro, eventos climáticos extremos causaram 54 mortes na região.

Inforpress/Lusa

Fim

02-05-2024 16:23

02-05-2024 9:01

São Filipe, 02 Mai (Inforpress) – A areia que habitualmente é colocada no Largo de Alto de São Pedro para as cavalhadas foi recolhida cerca de três horas depois do término das cavalhadas, com a passagem da bandeira.

À semelhança do ano passado, dezenas de pessoas procederam à recolha de várias toneladas de areia colocadas no largo, numa extensão de aproximadamente 200 metros de comprimento, para venda ou para ser utilizada na própria construção.

A escassez de inertes para construção civil está na base da atitude das pessoas, já que noutros tempos a areia colocada no referido espaço permanecia por semanas até que a câmara, entidade responsável pela sua colocação, mandasse fazer a recolha e limpeza do largo.

Neste momento está autorizada a apanha de areia na praia de Fonte Bila pelas autoridades marítimas, mas de forma limitada, daí que as pessoas aproveitaram o material colocado em Alto São Pedro para fazer negócios.

Na madrugada de hoje caiu o pano sobre a edição 2024 das festas do Dia do Município e da Bandeira de São Filipe, por volta das 04:00, mas ao amanhecer a equipa de saneamento, que foi reforçada durante o período festivo, estava em plena faina a remover toneladas de resíduos sólidos urbanos, sobretudo copos descartáveis, garrafas de plásticos e outros tipos de lixo.

A equipa atacou em primeiro lugar as imediações da Praça do Presídio, palco principal das actividades culturais, Casa das Bandeiras, onde foi servido o almoço de 01 de Maio, e o Largo de Alto São Pedro, palco das cavalhadas e passagem das pessoas que se deslocaram para o Presídio.

JR/AA

Inforpress/Fim

01-05-2024 11:02

Washington, 01 Mai  (Inforpress) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) lamenta que na África subsaariana, centro da produção dos minerais que vão alimentar a transição para as energias renováveis, não haja capacidade de processamento para multiplicar as receitas e gerar emprego.

"A África subsaariana já está no centro da produção de minerais fundamentais, com a República Democrática do Congo (RDCongo) a representar 70% da produção global de cobalto e tem metade das reservas mundiais, ao passo que a África do Sul, Gabão e Gana, em conjunto, têm mais de 60% da produção de magnésio", lê-se num ‘blog’ assinado por três economistas do Fundo.

Com o título 'Potenciar a Riqueza dos Minerais Críticos na África subsaariana', o artigo aponta que outros países com reservas significativas destas matérias-primas do futuro são o Zimbabué, Mali, Guiné-Conacri, Moçambique e Zâmbia.

"As receitas globais da extração de quatro minerais - cobre, níquel, cobalto e lítio - deverão chegar aos 16 biliões de dólares nos próximos 25 anos, com a África subsaariana a poder receber mais de 10% destas receitas, o que pode aumentar o PIB da região em 12%".

A principal dificuldade, apontam, está na transformação das matérias-primas, para evitar que o continente se torne dependente de novas matérias-primas, como aconteceu com outros produtos, como por exemplo o petróleo ou o gás.

"A região pode gerar grandes receitas não apenas exportando os materiais em bruto, mas também através do seu processamento; o bauxite, por exemplo, vale uns modestos 65 dólares [60 euros] por tonelada, mas quando transformado em alumínio pode chegar aos 2.335 dólares [2.181 euros] por tonelada", escreve o FMI.

Os economistas do FMI lamentam que haja "milhares de camiões todos os dias a levar lítio por processar para portos que seguem depois para a China por não haver opções de processamento no país".

Desenvolver indústrias de processamento é, por isso, fundamental, não só para aumentar o valor acrescentado, criar empregos qualificados e aumentar as receitas fiscais, mas também para evitar uma dependência de novas matérias-primas.

"Ao diversificarem as suas economias e subirem na cadeia de valor, os países podem ficar menos expostos aos voláteis preços das matérias-primas, e serão mais capazes de se protegerem contra as flutuações cambiais e menos pressionados nas suas reservas em moeda estrangeira", escrevem os economistas do departamento africano do Fundo Wenjie Chen, Nico Valckx e Athene Laws.

Reconhecendo que existe uma falta de capacidade de investimento por parte dos países africanos, confrontados com problemas de liquidez e pressionados com o serviço da dívida, o FMI recomenda uma abordagem regional e ajuda internacional.

"O investimento direto externo pode ajudar a garantir capital e conhecimento para desenvolver indústrias de processamento de minerais, mas a ausência de sólidos mercados regionais torna o investimento menos aliciante, e isto é algo que os decisores políticos têm de remediar", escrevem, acrescentando que a colaboração entre países da região é fundamental, principalmente se fizer uso da zona de comércio livre continental.

Inforpress/Lusa/Fim
 

30-04-2024 21:24

Paul, 30 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal do Paul, António Aleixo Martins, considerou hoje que o “maior mal” na distribuição da agua, no concelho, é o vandalismo.

“Temos de dizer isso e nós todos aqui sabemos que nas nossas zonas há pessoas que fazem vandalismos na rede de água e desviam água para encherem depósitos, construção e rega”, apontou.

António Aleixo que respondia a algumas questões colocadas pelos eleitos municipais durante o período antes da ordem do dia na decima primeira sessão ordinária da Assembleia Municipal do Paul, que decorreu hoje, no salão nobre da autarquia paulense, esclareceu que a câmara municipal não é proprietária da água.

Segundo o edil paulense, a câmara municipal é apenas um cliente que adquire a água para distribuir à população e explicou que quem gere a água é a Agencia Nacional de Aguas e Saneamentos (ANAS) e que estão sempre em dialogo.

Conforme António Aleixo, é necessário evitar dizer que a câmara municipal é proprietária da água, que água que nasce numa rocha e não é de ninguém, que a água vem por gravidade, mas a água, segundo a mesma fonte, vem por gravidade porque foi feita uma canalização para chegar às localidades.

“Temos de ser bons cidadãos que exigem água de melhor qualidade e distribuição, mas é necessário que os mesmos contribuam pagando as suas facturas em dia. Senão vamos ficar, como dizia o saudoso Pires Ferreira, sempre no síndrome do LTC – a lamuriar que somos todos coitados”, salientou.

E neste sentido, António Aleixo exortou os paulenses a darem o primeiro passo porque se não contribuírem e colaborarem “não vão a lado nenhum”.

LFS/HF

Inforpress/Fim

30-04-2024 21:08

Cidade das Pombas, Paul, 30 Abr (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal do Paul, António Aleixo Martins, considerou hoje que a falta de iluminação publica “é um mal nacional”.

António Aleixo, que respondia a algumas questões colocadas pelos eleitos municipais durante o período antes da ordem do dia na decima primeira sessão ordinária da Assembleia Municipal do Paul, que decorreu hoje no salão nobre da autarquia, disse tem feito a magistratura de influencia junto da Electra para resolver o problema de iluminação pública no município.

“Temos contribuído com a aquisição de lâmpadas e outros materiais. A Electra deve fazer mais para melhorar. Neste momento estão a fazer a extensão da rede e outras intervenções, mas é preciso acelerar o processo”, afiançou.

Segundo o edil do Paul, a questão da iluminação pública é preocupação que todos os intervenientes têm debatido nas assembleias junto da à Electra.

Santo Antão tem registado nos últimos tempos, em várias localidades, tanto nas cidades como no interior, moradores a reclamar da falta de iluminação pública, uma preocupação que tem sido colocada à administração da Electra pelos presidentes das câmaras municipais.

No inicio do mês de Abril, numa missão à Santo Antão, o administrador executivo da Electra, Osvaldino Lopes garantiu que a ilha vai receber, “de imediato”, um investimento de 115 mil contos no sector de energia eléctrica nos três municípios.

Conforme apurou a Inforpress junto da autarquia porto-novense, os investimentos previstos para este ano vão incidir, sobretudo, na electrificação de algumas comunidades, na melhoria da rede existente e no reforço da iluminação pública.

LFS/HF

Inforpress/Fim

30-04-2024 14:29

São Filipe, 30 Abr (Inforpress) – A construção da central solar com capacidade de 1.4 megawatts e com baterias de dois megawatts/hora vai mudar a ilha em transição energética, disse hoje o presidente do conselho de administração da Electra.

Segundo Luís Teixeira, trata-se de um projecto do Governo que representa “mais ou menos a metade da produção actual da ilha” e com “muito impacto”, sobretudo na transição energética e na diminuição de entrada e consumo de combustível na ilha.

Luís Teixeira disse que a parte dos painéis solares foi lançada um concurso e com um vencedor e o empreiteiro confirmou, já que as obras começarão em meados de Junho/Julho, na localidade de Patim, zona sul do município de São Filipe, onde será localizada a central.

Em relação às baterias disse que se está neste momento no processo de lançamento de concurso público para selecção do fornecedor.

Luís Teixeira disse que a Electra é apenas um comprador da energia que será produzida e que quem tem estado a liderar todo o processo é o Governo e, por isso, escusou-se em avançar o valor do financiamento.

Por outro lado, o presidente do conselho de administração da Electra, que se encontra na ilha do Fogo para inaugurar a loja dos Mosteiros, disse que a empresa está a montar um “grande projecto” com o governo para mudança de todas lâmpadas, fazendo a transição das lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio para led, como aconteceu nas ilhas do Sal e Santiago (Praia) e com “ganhos significativos”, com poupança de “mais de 50 por cento (%)”.

Segundo o mesmo, alguém tem de pagar a iluminação pública e hoje são os munícipes que pagam e quando menos energia for gasta com “iluminar Cabo Verde” menos custos terão.

“Em Cabo Verde temos uma coisa que chamamos de ‘scada’, centro nacional de despacho, que faz monitorização do sistema eléctrico e neste momento só temos em três ilhas, Santiago, Sal e São Vicente, e estamos em fase de levá-lo para as outras ilhas, incluindo o Fogo”, avançou Luís Teixeira, esperando que “muito em breve” a ilha possa ser integrada no sistema.

A mesma fonte reconheceu que a iluminação pública é sempre um problema porque as pessoas pedem um posto junto à casa delas, acrescentando que não pode ser vista nesta perspectiva.

“Na ilha do Fogo temos cerca de 4.200 pontos de iluminação pública com um rácio de 12 pontos para cada 100 mil habitantes. É um número razoável, mas precisamos melhorar e estamos num processo de reforço da iluminação” destacou Luís Teixeira.

Por fim, indicou que os pontos que ainda não tem iluminação serão contempladas e nas zonas com lâmpadas avariadas irá fazer a manutenção e substituição, referindo que a empresa recebeu um “bom stock” de lâmpadas, mas para todo Cabo Verde.

JR/AA

Inforpress/Fim

30-04-2024 12:41

Jacarta, 30 Abr (Inforpress) - O monte Ruang, um vulcão no norte da Indonésia, entrou em erupção várias vezes, esta terça-feira, disseram as autoridades, que aumentaram o nível de alerta.

Desde o início do mês, o Ruang entrou em erupção várias vezes, levando à retirada de mais de seis mil pessoas.

O aeroporto internacional mais próximo, Sam Ratulangi, na capital regional de Manado, a mais de 100 quilómetros de distância, foi já encerrado, indicou a agência estatal de controlo do tráfego aéreo AirNav Indonesia.

A erupção lançou uma coluna de cinzas com mais de cinco quilómetros de altura, tendo as autoridades indonésias estabelecido uma zona de exclusão de seis quilómetros em torno do vulcão, situado a 725 metros acima do nível do mar, de acordo com a agência de vulcanologia indonésia.

Os residentes de Ruang, mais de 800 pessoas retiradas do local este mês, devem estar conscientes do "risco de projecção de rochas incandescentes, nuvens quentes e tsunamis devido à entrada no mar de materiais [ligados à] erupção", sublinhou.

As imagens difundidas pela agência mostram uma coluna, em tons vermelhos, a disparar para o céu, uma grande nuvem de cinzas a sair da cratera e brasas incandescentes perto de casas.

A Indonésia, um vasto arquipélago no Sudeste Asiático, situa-se no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, zona de grande actividade vulcânica e sísmica.

Inforpress/Lusa

Fim

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