São Filipe, 12 Mai (Inforpress) – A apresentação pública do projecto de reabilitação do Museu Municipal de São Filipe, prevista para hoje foi adiada, de acordo com uma nota de imprensa do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.

O acto da apresentação seria presidido pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, mas devido ao problema de transportes, nomeadamente da ligação aérea entre Praia e São Filipe, o titular da pasta da Cultura não conseguiu de viajar para a ilha, segundo uma fonte da câmara de São Filipe.

A apresentação pública do projecto de reabilitação do edifício que alberga o museu também iria contar com a presença do presidente da câmara de São Filipe, Nuías Silva.

A requalificação do museu, que está avaliada em cerca de 18 mil contos, conta com o financiamento do Governo, no quadro da implementação do Plano Operacional do Turismo (POT) e as obras são executadas por intermédio das Infraestruturas de Cabo Verde (ICV) em parceria com a Câmara Municipal de São Filipe.

Trata-se de um museu situado num edifício histórico, no coração de São Filipe, que terá uma reabilitação integral e a implementação de uma nova museografia, que enfatiza de forma mais moderna e apelativa o percurso histórico.

Destaca os marcos, as personalidades e as manifestações culturais, entre outros elementos estruturantes na história da ilha do Fogo.

O museu de São Filipe, acomodado num sobrado centenário do centro histórico de São Filipe, está em funcionamento há 15 anos, e a sua instalação foi através de uma parceria de cooperação descentralizada com o município português de Palmela.

JR/AA

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Cidade da Praia, 11 Mai (Inforpress) – A Inforpress divulga o quadro dos resultados e a classificação do campeonato nacional de futebol, concluída a quarta jornada.

Resultados dos jogos da 4.ª jornada:

Sábado, 10: Sal-Rei 0 – Sanjoanenses 1 e Scorpion Vermelho 1 – Paulense 5; 

Domingo, 11: Botafogo 0 - Boavista da Praia 3 , Ultramarina 1 - Académica da Praia 1 e Mindelense 1 – Palmeira 1:

Na classificação, Os Sanjoanenses lideram com 10 pontos , seguidos pelo Boavista da Praia (nove pontos), Palmeira e Académica da Praia (oito pontos), Paulense (sete pontos), Mindelense (seis pontos), Ultramarina (quatro pontos), Sal-Rei e Scorpion Vermelho (um ponto) e Botafogo, sem qualquer ponto.

Os quatro primeiros classificados passam para as meias finais da competição, cuja final está agendada para 21 de Junho, no Estádio Adérito Sena, em São Vicente.

Jogos da quinta jornada, prevista para o fim-de-semana 16/17 de Maio:

Sanjoanenses - Botafogo 

Boavista da Praia - Ultramarina 

Académica da Praia - Palmeira

Paulense - Sal-Rei 

Scorpion Vermelho – Mindelense 

OM/CP

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Porto Novo, 11 Mai (Inforpress) – Os criadores de gado no concelho do Porto Novo, em Santo Antão, mostraram-se hoje animados com a intenção do Governo em avançar, ainda em 2025, com um projecto de desenvolvimento da pecuária na cintura urbana deste município.

Trata-se de um projecto já anunciado pelo Ministério da Agricultura e Ambiente e que deixa agrados os criadores de gado pelo facto de incidir, sobretudo, na mobilização de água para atender à demanda na cintura urbana do Porto Novo, avançou a associação de classe.

A Associação dos Criadores de Gado do Porto Novo reconheceu que a classe recebeu a notícia com satisfação, tendo em conta as dificuldades que ainda enfrentam em matéria de água para os animais.  

O projecto consistirá na mobilização de água para a actividade pecuária através da execução de três furos na cintura urbana do Porto Novo, onde se concentra grande efectivo pecuário.

O representante da Associação dos Criadores de Gado do Porto Novo, Romeu Rodrigues, disse que o abastecimento de água para os animais nessa zona do município constitui ainda um desafio, apesar dos investimentos realizados, nos últimos anos, pelo Governo.

A maior preocupação, segundo o responsável, prende-se com o transporte de água para as diferentes zonas de pastagem.

Os criadores de gado voltaram, semana passada, a pedir o apoio do Ministério da Agricultura e Ambiente e da edilidade porto-novense no transporte de água para o gado para a zona de Aureliano e arredores.

JM/CP

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Genebra, Suíça, 12 Mai (Inforpress) – A China e os Estados Unidos acordaram criar um mecanismo de consultas comerciais e económicas para solucionar a guerra tarifária declarada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje o Governo chinês.

O vice-primeiro-ministro He Lifeng, principal negociador de Pequim nas conversações realizadas este fim de semana com a delegação norte-americana em Genebra, na Suíça, manteve uma reunião “sincera, profunda e construtiva” com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, para resolver as suas divergências.

No final, He anunciou num comunicado que “ambas as partes chegaram a um acordo sobre a criação de um mecanismo de consulta económica e comercial entre a China e os Estados Unidos e realização mais consultas sobre questões de interesse mútuo”, segundo a agência oficial de notícias chinesa, Xinhua.

Esta declaração surge depois de a Casa Branca ter anunciado um “acordo” não-especificado durante as conversações que Bessent descreveu como “produtivas” com o chefe da delegação chinesa.

Bessent, Depois de agradecer o “interesse” manifestado pelos seus interlocutores, Bessent comprometeu-se a fornecer mais informação sobre esta matéria na próxima segunda-feira.

As perspetivas de grandes avanços nestas conversações envoltas em secretismo pareciam escassas, embora houvesse esperança de que os dois países reduzissem os impostos maciços – tarifas aduaneiras - que aplicaram aos produtos um do outro, uma medida que aliviaria os mercados financeiros mundiais e as empresas de ambos os lados do Oceano Pacífico que dependem do comércio EUA-China.

No mês passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, aumentou os direitos aduaneiros dos Estados Unidos sobre a China para um total de 145%, e a China retaliou, com uma taxa de 125% sobre as importações norte-americanas.

Tarifas tão elevadas equivalem essencialmente ao boicote dos produtos de um país pelo outro, perturbando trocas que, no ano passado, ultrapassaram os 660 mil milhões de dólares (586 mil milhões de euros).

Inforpress/Lusa

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Ancara, 12 Mai (Inforpress) - A guerrilha curda PKK anunciou hoje sua dissolução e o fim da "luta armada" de 40 anos contra o Estado turco, em resposta ao apelo do fundador e líder da organização, Abdullah Öcalan, feito a partir da prisão.

"O 12.º Congresso do PKK [Partido dos Trabalhadores do Curdistão] decidiu dissolver a estrutura organizativa do PKK e pôr fim ao método da luta armada, cujo processo de implementação será conduzido e realizado pelo líder APO (Öcalan), pondo assim fim às atividades desenvolvidas sob o nome do PKK", declarou a guerrilha num comunicado divulgado pelos meios de comunicação turcos.

Öcalan, que cumpre uma pena de prisão perpétua há 25 anos, apelou em 27 de fevereiro último ao PKK, considerado uma organização terrorista pela Turquia, pelos Estados Unidos e pela União Europeia, para depor as armas e colocar um ponto final a quatro décadas de luta armada, que deixou cerca de 45 mil mortos.

O PKK realizou um congresso entre 05 e 07 de maio para debater o pedido de Öcalan.

"O 12º Congresso Extraordinário do PKK considerou que a luta do PKK quebrou a política de negação e aniquilação imposta ao nosso povo, levou a questão curda ao ponto de ser resolvida através de políticas democráticas e cumpriu assim a sua missão histórica", justificou hoje a organização ilegalizada a sua decisão de depor as armas.

No dia 08, o Presidente islamista da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou numa reunião do seu partido, o AKP, que a organização curda iria anunciar em breve a decisão de depor as armas.

Inicialmente, o PKK, que opera principalmente a partir das suas bases no norte do Iraque, tinha exigido que Öcalan fosse libertado e ele próprio liderasse um eventual processo de paz com o Estado turco.

Já em 2013, Öcalan tinha anunciado o fim das aspirações independentistas do PKK, a intenção de integrar os curdos numa Turquia democrática e o abandono das armas, mas o processo foi abortado em 2015 e os combates e atentados intensificaram-se.

Inforpress/Lusa

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