Governo assegura que dinâmicas realizadas nas cadeias têm reflectido na redução do índice de reincidência criminal

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Governo assegura que dinâmicas realizadas nas cadeias têm reflectido na redução do índice de reincidência criminal
25/10/24 - 08:54 pm

Cidade da Praia, 25 Out (Inforpress) – A ministra da Justiça, Joana Rosa, assegurou hoje que as dinâmicas que têm sido realizadas nas cadeias têm refletido na redução do índice criminal para a faixa entre 20 e 21 por cento (%).

Esta garantia foi dada à imprensa, após ser ouvida pela 1° Comissão Especializada dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado, realizada no âmbito do debate sobre o estado da justiça, prevista para o próximo dia 31 de Outubro.

Na ocasião, a governante afirmou que o executivo tem trabalhado muito neste aspecto, através de acções desenvolvidas nos presídios que visam, essencialmente, trabalhar a reinserção social dos detidos como forma de prepará-los para a vida fora.

“Temos tido uma dinâmica nas cadeias e essas dinâmicas se refletem na redução do índice de reincidência criminal”, asseverou, avançando que o índice de reincidência criminal reduziu com estes trabalhos de 27,33% para 20,21%.

No entanto, Joana Rosa defendeu que é preciso trabalhar mais, tendo lembrado que o Governo desenvolveu um projecto de empregabilidade de mão de obra reclusa para que essas pessoas, terminando o cumprimento de pena, possam ter um projecto de vida fora.

“Pode ser um projecto de empreendedorismo, ou então de autoemprego, ou então de emprego. É por isso que nós também desenvolvemos um programa que tem a ver com a mesa de diálogo com os empresários e temos tido sucessos”, garantiu.

Para a ministra é preciso dar confiança para as empresas em como essas pessoas já estão preparadas para a vida fora das prisões.

Por outro lado, salientou que mesmo em relação à música foi criado dentro da cadeia um programa denominado “Libertação”, um programa de músicas já com músicos que já cumpriram pena, e vivendo da música.

Prometeu, neste sentido, que se vai dar mais oportunidade para que os reclusos possam trabalhar mais, produzir e ter a música também como meio de vida pós-cumprimento de pena.

ET/JMV

 

Inforpress/Fim

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