São Vicente: Apesc vai propor subsídios para melhorar políticas do mar pescas e aquacultura

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São Vicente: Apesc vai propor subsídios para melhorar políticas do mar pescas e aquacultura
06/08/25 - 02:30 pm

Mindelo, 06 Ago (Inforpress) - A Associação dos Armadores de Pesca (Apesc) vai elaborar um documento com contribuições de agentes do sector das pescas para ajudar o Governo na implementação das políticas do mar, especificamente para as pescas e aquacultura.

Esta informação foi avançada à Inforpress pelo presidente da Apesc, Suzano Vicente, a propósito da jornada preparatória de São Vicente tendo em vista o primeiro congresso nacional do sector das pescas, que deverá acontecer nos dias 04 e 05 de Novembro, enquadrado nas programações da Cabo Verde Ocean Week’2025.

Segundo Suazano Vicente, a Apesc tem realizado jornadas com as comunidades pesqueiras e outros intervenientes do sector em diferentes ilhas para reflectir sobre os desafios e apresentar soluções para o sector.

Tais subsídios, avançou, constarão de documentos a serem discutidos no primeiro congresso nacional do sector das pescas.

Sejam elas contribuições, continuou, inquietações e ideias, vão ser sistematizadas para o documento. 

Neste encontro, continuou a mesma fonte, a ideia é auscultar quais serão os desafios, as oportunidades do sector e, no fim, elaborar uma análise SWOT do sistema das pescas.

“Isto para ver lá onde podemos melhorar e também ajudar a contribuir para as políticas do mar do sector das pescas”, afirmou.

Para o presidente da Apesc, o congresso nacional do sector é visto como “um evento de extrema importância” para Cabo Verde, enquanto estado arquipelágico e que tem uma extensa Zona Económica Exclusiva, que lhe confere uma dimensão e posição estratégica no sector marítimo.

Além disso, destacou, o sector das pescas tem “grande relevância na dinamização da economia, na geração de empregos e na segurança alimentar das populações”. No entanto, lembrou, o país tem fragilidades, nomeadamente, na capacidade de captura dos recursos haliêuticos.  

“Num potencial haliêutico de 40 mil toneladas, nós conseguimos capturar apenas 10 mil, ou seja 25 por cento (%). Os outros 75% estão destinados para a pesca estrangeira. Daí que é preciso mudar estas coisas e é preciso uma intervenção a todos os níveis, sector privado, público, para discutirmos e vermos lá onde precisa de mudar, porque não podemos ficar na forma como estamos”, sintetizou.

Para o ministro do Mar, Jorge Santos, a Apesc está a ser inovadora nesta iniciativa, que visa contribuir para melhorar as políticas públicas do sector das pescas.

Pelo que, considerou, a integração das comunidades pesqueiras no debate nacional sobre o sector é fundamental para a sua melhoria.

CD/AA

Inforpress/Fim

 

 

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