Santa Catarina: Câmara promove momento de reflexão sobre Dia Internacional Contra a Discriminação Racial

Assomada, 20 Mar (Inforpress) – A Câmara Municipal de Santa Catarina realizou hoje uma conversa aberta, no âmbito do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, assinalado a 21 de Março, com os alunos da Escola Secundária Armando Napoleão Fernandes.

“O objectivo [da conversa aberta] é informar e sensibilizar os jovens desta escola, no sentido de adoptaram medidas e práticas que promovam direito e acesso a todos sem discriminação”, disse à imprensa Elizângela Leal, directora do Gabinete de Apoio à Migração da Câmara Municipal de Santa Catarina.

Outrossim, disse que o município liderado por Jassira Monteiro, que é sensível a esta temática, levou esta iniciativa, que faz parte do plano de actividades do Gabinete de Apoia à Migração, a esta escola para fazerem um trabalho de prevenção para que se tenha uma sociedade cada vez “mais justa, igualitária e solidária”.

Na ocasião, esta responsável assegurou que Assomada tem sido uma cidade acolhedora, sustentando que prova disso é a criação deste gabinete para ajudar as comunidades estrangeiras que vivem e trabalham nessa cidade e município santiaguense.

O momento de reflexão foi conduzido pelo professor universitário Saidu Bangura, que além do tema “Cabo Verde, uma Nação Global e Acolhedora”, debruçou sobre a temática da discriminação racional.

O também activista social avançou que partilhou com os alunos o “Massacre de Shaperville”, ocorrido em 21 de Março de 1960, na África do Sul, que, segundo ele, “obrigou” as Organização das Nações Unidas (ONU) a declarar, em 1966, o 21 de Março como Dia Internacional contra a Discriminação Racial.

Saidu Bangura, que destacou a importância da data, acrescentou ainda que discutiu com os alunos o tema “Cabo Verde, uma Nação Global e Acolhedora”, onde juntos respondem se Cabo Verde por ser um país de emigração e hoje de imigração tem acolhido bem os que chegam ao arquipélago.

A este propósito, notou que há melhorias, defendendo que a convivência racial e com as diferentes nacionalidades africanas em Cabo Verde são “muito importantes”.

FM/ZS

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