Cidade da Praia, 16 Jul (Inforpress) – O primeiro-ministro anunciou hoje que o Estado vai disponibilizar 400 casas sociais, sendo 77 para jovens universitários, na Zona K de Palmarejo Grande, cidade da Praia, para famílias com menos rendimentos e, também, para jovens casais.
Ulisses Correia e Silva fez este anúncio à imprensa no término de uma visita que efectuou às moradias em construção que decorrem sob a direcção de quatro empreitadas distintas.
Admitiu que existe uma “grande demanda” no concernente à residência universitária, pelo que o Governo, segundo ele, está empenhado em ajudar a resolver este problema habitacional.
Em Achada Limpo, de acordo com o chefe do Governo, vão ser erguidas mais 45 casas sociais, em ordem a aumentar a oferta de habitações na capital.
Perguntado para quando as referidas habitações sociais estarão disponíveis, respondeu que as construções seguem a “ritmos diferenciados”, sendo que na Zona K do Palmarejo Grande algumas casas, serão concluídas no mês de Setembro e outras no primeiro trimestre do próximo ano.
O primeiro-ministro espera que se cumpram os prazos, porque, frisou, “é necessário reforçar esta oferta de habitação, particularmente aqui na cidade da Praia, que é a capital do país onde nós temos uma maior pressão em termos de procura de casas”.
“Temos em construção, algumas já construídas, cerca de 1.600 casas a nível nacional, o que significa um grande esforço da IFH, do Governo no sentido de dar respostas à questão do déficit habitacional, quer quantitativo quer qualitativo”, sublinhou o primeiro-ministro, acrescentando que o país tem ainda que continuar a reforçar o investimento no sector habitacional, porque, indicou, muitas pessoas ainda vivem em situação difícil.
Salientou que a reabilitação de casas foi um programa desenvolvido até 2021 “com muita força em que foram recuperadas mais de 3.600 casas a nível nacional”.
O primeiro-ministro revelou à imprensa que o seu governo vai reforçar o próximo Orçamento do Estado para 2026, que permitirá reabilitar mais de 3.600 casas a nível nacional.
“Conjugando com a oferta de casas sociais já podemos dar uma forte resposta àquilo que é a demanda das famílias e, particularmente, dos jovens”, indicou Correia e Silva.
Sobre os critérios que serão utilizados para a selecção dos beneficiários, preferiu que seja a Imobiliária Fundiária e Habitat (IFH) a encarregar-se disto, uma vez que, conforme justificou, “tem os critérios definidos, que têm a ver com a situação do agregado familiar”.
LC/ZS
Inforpress/Fim
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