
Porto Novo, 05 Nov (Inforpress) – A Comissão Concelhia do Movimento para a Democracia (MpD) no Porto Novo, em Santo Antão, considerou hoje que a actual gestão camarária é “um falhanço total, com os piores resultados em todo o país".
Em comunicado enviado à Inforpress, a comissão concelhia do MpD entende que a gestão camarária da actual equipa tem falhado, “contradizendo, de forma clara, os argumentos e a mera retórica política" da presidente da câmara municipal, Elisa Pinheiro.
As estruturas do MpD no Porto Novo consideram que, ao contrário daquilo que a edil disse, “investir nas pessoas e promover, de forma sustentável, o progresso social e económico” do município, só pode ser feita pela via de investimentos públicos a nível do desporto, da habitação social, de construção de casas de banho, além do “suporte institucional e financeiro” às iniciativas privadas.
Para o MpD, “nada disso” a Câmara Municipal do Porto Novo tem feito "neste quase um ano de mandato", se preocupando sim com "os mais de 30 militantes e camaradas de base do PAICV", sobretudo com integrantes das suas listas nas eleições autárquicas.
Com isso, no entender do MpD a câmara gasta recursos que “deveriam estar ao serviço dos investimentos públicos em infra-estruturas económicas e acção social, com impacto real na vida das pessoas mais necessitadas e vulneráveis”.
“A câmara municipal é hoje uma espécie de sector do PAICV, pago e sustentado pelos recursos dos porto-novenses. Isto sim é que está a atrofiar e a dificultar a gestão camarária de investir realmente nas pessoas e comunidades”, adiantou o MpD.
A mesma fonte entende que, ao contrário do que diz a presidente da câmara municipal, “a sua política de investir nas pessoas é um fracasso e um fiasco total, não por falta de recursos, mas sim por ausência de priorização na aplicação dos recursos financeiros”.
“De facto, quase a atingir um ano de mandato é um fraquíssimo desempenho da actual câmara municipal e pode ser comprovado com factos e dados reais, através dos balancetes das contas trimestrais da execução do orçamento deste ano”, avança ainda o MpD.
De acordo com o comunicado, a própria equipa camarária sente “o insucesso da sua governação e insatisfação das pessoas”.
“Basta ver que, para tentar salvar a sua pele e mostrar serviço alheio, resolve montar e assaltar projectos e acções de organizações não-governamentais e instituições e da sociedade civil, deslocando-se às comunidades para simular a distribuição de coisas e benesses às populações”, concluiu a comissão concelhia do MpD.
Este partido acusa ainda a actual gestão da câmara municipal de estar a cometer “erros de gestão e de falta de respostas aos problemas das comunidades”, o que mostra, “de forma clara”, que o executivo municipal “não está à altura dos desafios e exigências do município do Porto Novo”.
JM/AA
Inforpress/Fim
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