Cidade da Praia, 15 Out (Inforpress) – A ministra da Justiça, Joana Rosa, afirmou hoje que a eleição do juiz cabo-verdiano Ricardo Monteiro Gonçalves como presidente do Tribunal da CEDEAO poderá trazer novas visões e contribuir para a pacificação política e social da sub-região.
Em entrevista à imprensa à margem do acto da assinatura de protocolo entre a da Direção Geral dos Registos, Notariados e Identificação de Cabo Verde e a Ordem dos Notários de Portugal, a governante defendeu que Cabo Verde tem “tudo” enquanto País democrático para contribuir com papel “muito positivo e activo” na mudança da mentalidade na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental.
Joana Rosa regozijou-se com a eleição de Ricardo Monteiro Gonçalves tendo o classificado como “uma pessoa competente” e que poderá contribuir para elevação da paz social na sub-região.
“O doutor Ricardo, pela sua qualificação, pelo envolvimento dele, pelo trabalho que tem vindo também a desenvolver ao nível da CEDEAO, estamos acreditados que vamos poder reformular e trazer novas visões”, defendeu, recordando que o juiz exerceu a função de director Nacional da Polícia Judiciária e juiz desembargador.
Para Joana Rosa, Cabo Verde enquanto Estado-democrático, onde as instituições são sólidas, tem tudo para contribuir pela positiva na CEDEAO e ter um papel muito positivo e activo na alteração e na mudança da mentalidade dos vizinhos africanos.
O juiz cabo-verdiano Ricardo Monteiro Gonçalves foi segunda-feira, 14, eleito presidente do Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
O magistrado foi escolhido pelo colégio de cinco juízes do tribunal para um mandato de dois anos, sucedendo a Edward Amoako Asante (Gana).
Ricardo Monteiro Gonçalves foi director da Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde, cargo que deixou em 2022 quando foi nomeado e empossado juiz do Tribunal de Justiça da CEDEAO, por quatro anos.
Os outros três juízes do Tribunal da CEDEAO são o presidente cessante, Edward Amoako Asante, o vice-presidente cessante Gberi-bè Ouattara (Costa do Marfim) e a juíza Dupe Atoki (Nigéria).
LT/JMV
Inforpress/Fim
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