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Ilha do Sal: Vice-presidente da JpD considera “infundadas” declarações do líder da JPAI sobre situação laboral na ilha

Espargos, 18 Mar (Inforpress) – O vice-presidente da Juventude para a Democracia (JpD), Billy Bolton, considerou hoje, no Sal, que são “infundadas” as declarações do líder da juventude do PAICV (JPAI), sobre a realidade local e a situação laboral na ilha.

Billy Bolton teceu estas considerações em conferência de imprensa para reagir às declarações do presidente da JPAI que, também em conferência de imprensa, no sábado, 16, afirmou que a situação laboral no país “chegou no fundo” e “nunca esteve tão grave”, com uma “enorme precariedade” laboral particularmente nas ilhas do Sal e da Boa Vista.

Para o vice-presidente da JpD, “a visita da JPAI à ilha do Sal, foi marcada pela repetição do mesmo discurso de crítica e desvalorização, frequentemente utilizado pela estrutura do Partido Africano para Independência de Cabo Verde (PAICV) na ilha do Sal”.

“As declarações do líder da JPAI demonstram um completo desconhecimento da realidade da ilha. Os dados não mentem e somos a ilha com maior PIB per capita do país, onde se incluem os jovens, que constituem a base da população”, afiançou.

A ilha do Sal recebe centenas de jovens de todas as partes para trabalhar nos sectores hoteleiros, segundo a mesma fonte, reconhecendo, entretanto, que essa procura cria consigo o problema das habitações, mas que “o Governo actuou e tem desenvolvido políticas públicas assertivas para amparar estes jovens”.

“É importante destacar os avanços significativos na ilha do Sal, especialmente no sector turístico, onde o investimento privado tem gerado oportunidades de emprego para a nossa juventude a grande maioria dos trabalhadores do sector hoteleiro possui empregos estáveis, o que tem contribuído para o desenvolvimento da ilha”, continuou.

Por outro lado, enumerou, “o presidente da JPAI, fingiu desconhecer a realidade sobre a população carcerária no mundo, onde a sobrelotação das prisões é um fenómeno global”.

Billy Balton acusou ainda, que boa parte da população carcerária em Cabo Verde é reincidente, e segundo o mesmo, isso acontece porque o "PAICV falhou na política de reinserção social durante os 15 anos de governação do partido”.

Existe actualmente, continuou, “acções de formação profissional em todas as cadeias do país para capacitar os reclusos para uma actividade laboral quando forem reintegradas na sociedade”.

O vice-presidente da Jpd afirmou ainda que, ao contrário das declarações do líder da JPAI no parlamento, sobre o destino dos jovens no país, “a JpD acredita na juventude cabo-verdiana” pois o país dependerá do trabalho dos jovens de hoje.

“Acreditamos que os jovens podem e vão fazer a diferença, continuamos a influenciar políticas públicas que sirvam a nossa juventude”, concluiu.

NA/HF

Inforpress/Fim

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São Domingos: BCV ensina jovens a proteger o seu dinheiro para "garantir o futuro"

Cidade da Praia, 18 Mar (Inforpress) – O Banco de Cabo Verde promoveu hoje, na Escola Secundária Fulgêncio Tavares, em São Domingos, uma palestra que visa destacar a relevância da gestão segura das finanças pessoais e conscientização dos jovens sobre os riscos no sector financeiro.
 
Em declarações à imprensa, José Júlio Dias, coordenador do Gabinete de Supervisão do BCV, adiantou que evento tem ainda por objectivo capacitar os mais jovens a administrar suas finanças de forma consciente, assim como ajudar crianças e jovens a compartilharem seus conhecimentos com suas famílias.

“Nesta 12ª edição da Global Money Week (GMW) trouxemos como tema de debate o lema internacional lançado este ano e que visa proteger o dinheiro para que possamos ter um futuro digno. Nesta temática temos colocado tónica no uso dos canais digitais de pagamento e instituições financeiras”, disse.

José Júlio Dias afirmou ainda que para uma melhor prática e consumo, as instituições financeiras têm possibilitado aos jovens, através de contas juniores, acesso a canais digitais de pagamento, pelo que têm procurado transmitir às crianças e jovens a necessidade de uma “atenção redobrada” que devem ter com os canais de pagamento.

A BCV, sublinhou, tem abraçado esta causa desde 2016, e tem levado educação financeira a nível nacional, pautando a que as crianças que cheguem às instituições financeiras tenham algum conhecimento.

Admite, no entanto, que a formação e informação sobre a matéria devem ser continuado, por se tratar de um processo que deve incutir nas crianças o “bichinho” de pensar no dinheiro e na sua poupança.

“Apesar disso, avisámos que nem tudo é para se dizer nos canais digitais”, acrescentou.

César Andrade, aluno do 12º ano, vê esta palestra como forma de aprender algumas coisas sobre economizar e de usar o dinheiro de forma mais correcta.

 “Tudo isso para construção de um futuro diferente, e para sermos um adulto mais responsável. O que precisamos dos jovens de hoje é que tenham mais responsabilidade, já que temos conhecimento”, enfatizou.

Para Cilene, aluna do 10º ano, foi interessante ter tomado parte da palestra que considerou “bastante interessante” por ter aprendido como economizar o dinheiro.

“O evento nos ajuda a ter mais conhecimento sobre como guardar o dinheiro”, concluiu.

No âmbito da 12ª edição da Global Money Week (GMW), o Gabinete de Supervisão Comportamental do Banco de Cabo Verde realiza, de 18 a 24, várias actividades sob o lema “Proteja o seu dinheiro, garanta o seu futuro”.

O objectivo é estimular os jovens a olhar para o futuro e a ter uma visão ampla sobre o ecossistema financeiro, com realce para o manuseamento e cuidados a ter com o dinheiro, e a lidar com as poupanças e reflectir sobre as suas decisões financeiras.

PC/JMV
Inforpress/Fim

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Metereologia

VÍDEOS

Santa Catarina: Andreia Monteiro trocou a carreira de enfermeira por sonho de emprego próprio

Assomada, 19 Mar (Inforpress) - Andreia Monteiro, formada em enfermagem, disse hoje que decidiu deixar a carreira de enfermeira após três anos de actividade para abraçar projecto próprio na área de educação de infância, onde tem emprego próprio e emprega mais três jovens.

A jovem empreendedora, de 30 anos, que falava à Inforpress a propósito de Março mês da mulher, notou que a aposta em negócio próprio é “uma mais-valia” tanto para ela como para outros jovens, tendo em conta que havia carência de espaços para acolher crianças dos zero aos quatro anos e dos quatro aos seis anos no concelho.
 
Por ter espaço próprio, disse que não hesitou e apostou na abertura de uma creche e jardim infantil legalmente em 2021, tendo reconhecido que encontrou desafios no início e que hoje já foram ultrapassados, graças à aposta na qualidade dos serviços que presta.
 
Aliás, segundo ela, a aposta na qualidade fez com que aumentasse o número de crianças e por causa disso já perspectiva um aumento de procura para o ano lectivo 2024/2025.

Para dar vazão a este crescimento, indicou que a aposta vai passar pela aposta em parcerias com instituições ligadas ao sector e que trabalham com pessoas vulneráveis, nomeadamente o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA), o Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social (MFDIS) e a Fundação Cabo-verdiana de Acção Social e Escolar (FICASE).
 
Daí, disse acreditar que se conseguir firmar tais parcerias com estas instituições, vai continuar a fazer a sua parte no âmbito da sua responsabilidade social e os parceiros a sua, visando ajudar os pais mais vulneráveis no pagamento das mensalidades e refeição quente das crianças.
 
“O nosso objectivo é que nenhuma criança fique de fora, para que os pais possam ter mais tempo de organizarem a sua vida (...)”, acrescentou a mãe de dois filhos, que se mostrou orgulhosa da trajectória feita no ramo da educação de infância.
 
“As vezes é necessário apostar em outras áreas que não sejam a da nossa formação. Já trabalhei [durante três anos] como enfermeira, numa instituição social, mas, vi oportunidade numa outra área, educação de infância, que hoje é meu ganha-pão”, disse, pedindo às mulheres para serem “batalhadoras e criativas” e aos formados para não ficarem à espera de um emprego na sua área de formação, mas, para “empreenderem”.
 
Na ocasião, a entrevistada da Inforpress adiantou que além da área da educação de infância, numa segunda fase almeja abrir uma loja para venda de produtos para e crianças, e ainda ampliar mais o ramo de negócios.
 
MC/JMV
Inforpress/Fim

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Candidatura do Campo de Concentração do Tarrafal a património mundial será entregue em 2025 - IPC

Cidade da Praia, 18 Mar (Inforpress) - A candidatura do Campo de Concentração de Tarrafal a património da humanidade da Unesco vai ser entregue em 2025, anunciou hoje a presidente do Instituto do Património Cultural (IPC), Ana Samira Baessa.

O anúncio foi feito em conferência de imprensa, realizada para apresentação do programa de celebração dos 50 anos do 25 de Abril e do encerramento do Campo de Concentração do Tarrafal.

“Como é do conhecimento público, há vários anos se discute a questão da candidatura do Campo de Concentração de Tarrafal como património da humanidade. O campo tem sido valorizado ao longo dos anos, com a expectativa de avançar para este título”, disse a presidente do IPC quando instada sobre o andamento do processo.

Desde 2006, o espaço está classificado como património nacional, e está na lista indicativa da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 2003.

Conforme explicou Ana Samira Baessa, a lista indicativa é um dos pré-requisitos estabelecidos pela UNESCO para a classificação dos sítios como património mundial. E, a candidatura do Tarrafal ainda não foi submetida devido a uma directiva do Centro do Património Mundial que limitava as candidaturas de sítios de memória até 2022.

“Isso porque nas considerações feitas pelos peritos do património mundial em algumas situações a classificação destes sítios poderia reacender os conflitos, naturalmente não é o caso do Campo de Concentração do Tarrafal, mas a convenção e as orientações técnicas para a sua aplicação são um instrumento bastante abrangente, portanto não há excepções”, enfatizou.

Em 2022, o Centro do Património Mundial foi aberto para a inclusão desses sítios na lista de património mundial, e, desde então, o IPC vem trabalhando para isso, sendo que, entre outros investimentos, o Campo de Concentração do Tarrafal foi totalmente reabilitado e musealizado em 2021, já pensando na sua candidatura.

“Estamos agora trabalhando na preparação do dossiê técnico, que deverá ser submetido à UNESCO em 2025. Todos os especialistas da UNESCO consultados até o momento estão fortemente encorajando a conclusão deste trabalho técnico e a submissão desta candidatura”, anunciou, Ana Samira Baessa.

TC/CP

Inforpress/Fim

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Futebol: Sporting da Boa Vista entra a ganhar na defesa do título nacional em sub-17

Cidade da Praia, 18 Mar (Inforpress) - A equipa do Sporting da Boa Vista, campeã em título de Cabo Verde no escalão sub-17, venceu hoje os campeões regionais de Santiago Norte, o Grémio Nhagar, por 2-1, em jogo da 1ª. jornada do Grupo B.

Em partida realizada no campo de Sucupira, na Cidade da Praia, a equipa leonina da Boa Vista foi para o intervalo a vencer por 2-0 com golos de Lessa e Cauã.
 
Na etapa complementar, os santa-catarinenses reduziram a desvantagem, as actuais campeões nacionais conservaram o resultado até o final da partida.

Na primeira partida, que deu o pontapé de saída à competição na Cidade da Praia, a EPIF, campeão regional de Santiago Sul venceu a Escola Vitória do Maio por 3-2.

Nesta ronda inaugural, a formação do Valência, representante da ilha do Fogo, ficou isenta.


A próxima jornada, a segunda do Grupo B, disputa-se na quarta-feira, 20, com os jogos Valência (Fogo) – Sporting da Boa Vista e Grémio Nhagar(Santiago Norte ) – Epif (Santiago Sul). Escola Vitória fica de fora.

O grupo A está sediado na Cidade do Mindelo e integra as equipas do EFIZ ( Sal - campeã em título), Gaviões, campeã da ilha do Sal, Ultramarina (São Nicolau), Batuque (São Vicente), Académica do Porto Novo (Santo Antão Sul) e Solpontense (Santo Antão Norte).

De acordo com o regulamento, os dois primeiros classificados de cada grupo apuram-se para as meias-finais, que se vão disputar na ilha de Santiago, e também a final, tendo como palco o Estádio Nacional.

OM/JMV
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Agência Nacional de Água e Saneamento promove “Jornada da Água” para assinalar Dia Mundial da Água

Cidade da Praia, 18 Mar (Inforpress) - A Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS) realiza na sexta feira, 22, a “Jornada da Água” com várias actividades voltadas para a informação e sensibilização para assinalar o Dia Mundial da Água.

Durante todo o mês de Março, refere a ANAS na sua página nas redes sociais, a entidade estará a desenvolver diversas actividades alinhadas à efeméride sob o lema “Água para a paz”.

O objectivo, afirma, é sensibilizar a sociedade, administração pública e os demais sectores responsáveis pela gestão dos recursos hídricos e do saneamento sobre a necessidade do reforço de cuidar da água por estar em eminência e próximo de se tornar um bem escasso.

O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 22 de Março de 1992 visando à conscientização da população a respeito da substância, fonte essencial para a vida no planeta.

Além de instituir o Dia Mundial da Água, a ONU divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água ordenada em dez artigos.

LT/CP

Inforpress/Fim

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Uni-CV e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro assinam protocolo para formação em Engenharia Informática

Cidade da Praia, 18 Mar (Inforpress) – A Universidade de Cabo Verde e sua congénere de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) assinaram hoje, na cidade da Praia, um protocolo para formação na área de Engenharia Informática.

Em declarações à imprensa, o reitor da Uni-CV, José Arlindo Barreto, avançou que a universidade está a trabalhar “muito forte” nas parcerias nacionais e internacionais, e apontou o apoio da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro nas áreas da economia e do curso florestal.

“Esse mestrado que assinamos adenda hoje, e o protocolo assinado é muito importante, pois já tivemos duas pós-graduações do mestrado em informática com uma procura enorme”, disse, prosseguindo que tais protocolos significam dar vazão à procura existente de momento no país.

Por sua vez, o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Emídio Gomes, adiantou que se trata de um acordo global “muito abrangente”, resultado da assinatura da primeira adenda para a engenharia informática.

“Esperamos em breve assinar uma para engenharia agrária e veterinária, eventualmente para as ciências do desporto e da saúde, assim como formação dos professores. O nosso objectivo, nesta visita, é institucional e de cooperação com o Governo e a Uni-CV”, informou.

Realçou que estas parcerias visam ajudar a Uni-CV a crescer e a fortalecer, sublinhando, por outro lado, que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro vai ajudar a congénere cabo-verdiana a implementar um polo de ensino e investigação na ilha do Fogo.
 
JBR/PC/JMV
Inforpress/Fim

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Moçambique/Ataques: Governo aponta menos de 100 mortos em ataques em 2023

Maputo, 18 Mar (Inforpress) - O Governo moçambicano reconhece que as mortes provocadas por atentados terroristas em Cabo Delgado baixaram em 2023 para menos de uma centena, depois de mais de 250 vítimas por ano entre 2019 e 2022.

No Relatório da Avaliação Nacional dos Riscos de Financiamento do Terrorismo, a que a Lusa teve hoje acesso, o Governo moçambicano refere que a “taxa de atos terroristas em análise anual comparativa foi ‘média’ para os anos de 2017 e 2018, ‘alta’ em 2019, ‘muito alta’ nos anos 2020 e 2021, ‘alta’ em 2022 e ‘media’ em 2023”.

“No mesmo período a taxa de mortalidade, resultante de ataques indiscriminados à população em 2017 e 2018, foi ‘média’, entre 2019 a 2022 ‘muito alta’, estando acima de 250 mortos por ano. Actualmente a tendência é decrescente tendo baixado para menos de 100 mortos em 2023, classificando-se como ‘média’”, lê-se no documento, com dados até 2023.

No relatório refere-se mesmo que no período de 2019 a 2020 registaram-se mais de uma centena de ataques em Cabo Delgado.

“Durante este período, os atos terroristas consubstanciaram-se em assassinatos (decapitações), raptos, extorsão, exploração e escravização sexual, casamentos forçados, pilhagem de bens e produtos da população, bancos e dos agentes económicos, incêndios a casas, imposições de ideologia islâmica radical, intimidações e ameaças de morte, entre outras práticas”, aponta-se igualmente.

Acrescenta-se que os actos terroristas deixaram em Cabo Delgado, norte de Moçambique, “marcas de dor, danos mortais, responsáveis por cerca de 900.000 deslocados internos, destruição de instituições públicas e privadas, paralisação de atividades comerciais e prestação de serviços básicos, e recuo do investimento estrangeiro no país”.

Na área empresarial, citando a Federação Nacional das Associações Agrárias de Moçambique, refere-se que “mais de 400 empresas foram afetadas e cerca de 56 mil postos de trabalho foram perdidos” localmente.

“O distrito de Mocímboa da Praia figura como o mais afectado, com cerca de 40% de empresas, 23% dos postos de trabalho perdidos devido aos ataques terroristas”, aponta-se no documento.

Ainda no relatório é referido que “o nível da ameaça da actividade terrorista” em Moçambique foi, até 2021, “muito elevado”, dada a acção no norte do país do grupo terrorista Ahlu Sunnah Wal Jamaah (ASWJ), também conhecido internacionalmente como ISIS-Moçambique e, localmente designado por Al-Shebab, o qual “tinha potencial de se expandir para outras regiões do país para protagonizar ataques terroristas e poderia até expandir-se para outros países vizinhos”.

“O ASWJ tem como canais de financiamento ao terrorismo os serviços de moeda eletrónica, contrabando, levantamentos em dinheiro, sistema hawala [transferência internacional de dinheiro que não envolve intermediários bancários], transferências bancárias (…) Contudo, este grupo privilegia o uso de serviços de moeda eletrónica e contrabando de recursos naturais, como um dos principais canais de financiamento ao terrorismo, por esta ser uma das vias mais rápidas e eficazes para canalizar os seus fundos. No sistema bancário existem mecanismos de controlo mais acirrados, o que facilita o rastreio dos mesmos”, lê-se no documento.

Depois de vários meses de relativa normalidade nos distritos afectados pela violência armada em Cabo Delgado, a província tem registado, há algumas semanas, novas movimentações e ataques de grupos rebeldes.

A nova vaga de ataques terroristas em Cabo Delgado provocou 99.313 deslocados em fevereiro, incluindo 61.492 crianças (62%), segundo uma estimativa divulgada esta semana pela Organização Internacional das Migrações (OIM).

O ministro da Defesa Nacional moçambicano, Cristóvão Chume, confirmou em 29 de Fevereiro ataques de insurgentes em quatro distritos da província de Cabo Delgado, mas garantiu que não se trata “de um recrudescimento” das actividades terroristas no norte.

“O que aconteceu é que há grupos pequenos de terroristas que saíram dos seus quartéis, lá na zona de Namarussia - que temos dito que é a base deles -, foram mais a sul, atacaram algumas aldeias e criaram pânico”, disse Cristóvão Chume.

Inforpress/Lusa

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