São Filipe, 19 Mar (Inforpress) – A realização de um segundo furo de prospecção de água subterrânea em Chã das Caldeiras visa aumentar o grau de segurança no fornecimento de água à população, não só para consumo humano, mas para outras actividades de rendimento.
O furo de Chã das Caldeiras está em execução e com mais de 70 por cento (%) trabalho realizado e a previsão é para estar concluído durante o mês de Maio e está enquadrado na campanha de perfuração da Empresa Intermunicipal de Águas, Águabrava, para aumentar o volume de água para o consumo domiciliar.
Na comunidade de Chã das Caldeiras existe um único furo e há pouco tempo registou-se um problema técnico que levou a empresa a fazer o levantamento e a reposição da eletrobomba, salientou o administrador/delegado da Águabrava, Rui Évora.
A mesma fonte sublinhou que com isso a empresa melhorou as condições técnicas de exploração do furo e aumentou o volume diária de exploração.
Durante o período em que se registou a avaria, a empresa assegurou o fornecimento de água para o consumo humano com recurso a camião-cisterna com os encargos assumidos pela empresa.
“Neste momento estamos a explorar em Chã das Caldeiras entre 18 e 20 metros cúbicos/dia de água, que é suficiente para cobrir a demandas de água para o consumo humano”, destacou Rui Évora.
Antes, continuou, havia algumas restrições na venda de água em Chã das Caldeiras, mas após as últimas intervenções fez-se o levantamento desta restrição e mesmo com o único furo há condições para fazer a venda de água para outros fins que não seja só para consumo humano.
Segundo o mesmo, a empresa tem assegurado uma “monitorização apertada” da água de furo e todos os parâmetros de qualidade de água encontram-se dentro dos padrões admissíveis para o consumo humano.
A empresa espera que a água do segundo furo tenha a mesma ou melhor qualidade que água do furo em exploração, acrescentando que com dois furos em Chã das Caldeiras em operação a empresa vai poder diminuir a pressão de exploração do furo existente neste momento.
O administrador/delegado da Águabrava disse que para 2024 não há previsão de grandes investimentos devido ao facto de ter de assumir a gestão de água de rega, que representa um “grande esforço” financeiro para a empresa, que fica com pouca margem para investimento com recursos próprios.
Mesmo assim, para 2024, tem em pauta a substituição de algumas adutoras gravíticas para melhoria de condições de abastecimento de água a algumas localidades na ilha do Fogo, sobretudo de Inhuco de Meio, Lagariça, Coxo e Lapa Cavalo, assim como a substituição de três quilómetros adutoras que se estende de São Pedro a Brandão para melhorar as condições técnicas.
JR/AA
Inforpress/Fim
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