Cidade da Praia, 16 Jul (Inforpress) – O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, afirmou hoje que a instituição esta determinada a transformar a sua Casa dos Jogos numa referência a nível de África, mas também para outras partes do mundo.
"Nós estamos determinados a fazer com que esta casa de jogos de Cabo Verde venha no futuro a ser a casa de jogos da África ou, por que não, de outras paradas do mundo, estamos a trabalhar nesse sentido e os desafios são grandes e são enormes”, apontou.
Arlindo Carvalho, que falava na cerimónia de empossamento do novo administrador executivo do Departamento da Casa dos Jogos, avançou que este compromisso surge num contexto global complexo, marcado por incertezas.
“Os desafios são grandes e enormes, mas estamos a trabalhar nesse sentido”, garantiu, o presidente que destacou que a Cruz Vermelha é hoje uma das instituições que mais liga os cabo-verdianos, através da sua plataforma digital.
Desafiou o novo administrador a abraçar com empenho esta nova missão, colocando a sua inteligência ao serviço da causa e aproveitando os recursos da inteligência artificial.
“Eu vos encorajo a abraçar este novo desafio, compreender bem aquilo que nos bate à porta, a inteligência artificial, porque caso contrário seremos, portanto, postos de lado”, alertou.
Arlindo Carvalho reforçou que essa iniciativa se enquadra numa estratégia mais ampla de modernização da Cruz Vermelha, com o objectivo de transformar a Casa dos Jogos numa plataforma que mobiliza solidariedade, atrai recursos e liga Cabo Verde à sua diáspora e ao mundo.
“Desde o início, assumimos esta tarefa de inovar, de modernizar, de trazer os ganhos do mundo tecnológico e da ciência para os afazeres da instituição, estamos a fazê-lo e creio que a entrada em funcionamento da plataforma de jogos sociais veio mostrar que é possível a Cruz Vermelha entrar no mundo da modernização”, sublinhou.
Reconheceu que é possível a Cruz Vermelha fazer mais e melhor para o bem das pessoas, e para isso tem trabalhado arduamente em domínios jurídico-legal, na concessão de projectos, da mobilização de parceiros e recrutamento pessoal, e nos sectores tecnológico e financeiro, com vista o reforço da governança.
Para Arlindo Carvalho, o sector dos jogos sociais e o nível da Cruz Vermelha é já uma referência, sendo uma das poucas sociedades nacionais que, com confiança do Estado, gere recursos públicos através de jogos sociais.
No seu entender, trata-se de um reconhecimento que se traduz também na criação, pelo Governo, de uma entidade própria no Ministério das Finanças para gerir especificamente esses fundos.
A “Casa de Jogos” e a plataforma digital foram lançados oficialmente em Maio de 2024, sendo que os Jogos Sociais, sob responsabilidade da Cruz Vermelha, são propriedades do Governo, que concedeu a esta instituição humanitária o regime de exclusivamente para os próximos 20 anos, a contar de 2020.
AV/CP
Inforpress/Fim
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