Sal Rei, 23 Nov (Inforpress) – O primeiro-ministro esclareceu na noite de sexta-feira, 22, em Sal Rei, o impasse no arranque do funcionamento do Centro de Saúde Reprodutiva e justificou os atrasos do Centro Cirúrgico.
Ulisses Correia e Silva, que se encontra na Boa Vista para apoiar a candidatura do Movimento para Democracia (MpD), na qualidade de presidente do partido, aproveitou para esclarecer que a responsabilidade da saúde é do Governo, e que as infraestruturas da saúde têm regras e critérios técnicos para serem considerados um hospital.
No caso do Centro de Saúde Reprodutiva, precisou, o que está em causa são falhas técnicas que não permitem ser utilizado.
Como exemplo, indicou que faltam zonas para lavagem e esterilização de materiais, serviços de lavandaria, tratamento de resíduos hospitalares que não preenchem os requisitos, além da questão da falta de acessibilidade motora.
“O Governo, através do Ministério da Saúde, disse à câmara para fazer a adequação das falhas técnicas para poder ser certificado como infraestrutura de saúde, a câmara não está a fazer, o Governo pediu então para o ceder ao Ministério da Saúde, se não tem condições de fazer, para adequar o centro e fazer funcionar”, concretizou.
Quanto ao Centro Cirúrgico da Boa Vista, Ulisses Correia e Silva disse que a construção do edifício já está concluída e que agora está-se na fase de aquisição de equipamentos médicos, “que não se encontram no supermercado”, e “muitas vezes tem de ser fabricado a medida e Cabo Verde”, o que está a acontecer.
Entretanto, Ulisses Correia e Silva garantiu que no princípio de próximo ano o Centro Cirúrgico, que tem sido um “Centro de ataque” no parlamento, vai estar funcionando com todas as capacidades e competências instaladas, porque o “importante” é disponibilizar a Boa Vista um centro em condições de prestar bom serviço à população.
MGL/AA
Inforpress/Fim
Partilhar