
Lisboa, 19 Nov (Inforpress) – O músico e compositor cabo-verdiano Mário Marta vai estar este sábado, 22, em um concerto intimista, no âmbito do projecto “Kriolo Sounds - Cada nota, uma estória” no Centro Cultural Cabo Verde (CCCV), em Lisboa (Portugal).
De acordo com a organização, no espectáculo “Na nha raiz”, aprazado para as 19:00 e com entrada paga, o artista cabo-verdiano, residente em Portugal, vai estar acompanhado com Emílio Lobo (bateria), Danielson Fonseca (guitarra) e Luciano Vasconcelos (baixo).
O músico, nascido em Guiné-Bissau e criado em São Vicente, Cabo Verde, iniciou a sua jornada musical fazendo coros, em estúdio, para inúmeros músicos e cantores africanos e portugueses, depois integrou o grupo gospel SHOUT!, fundado por Sara Tavares e Dale Chapel, actuando ao lado de grandes nomes da música portuguesa.
Mais tarde, tornou-se artista da editora BrodaMusic e backing vocal de Djodje, acompanhando-o tanto em estúdio como em digressões mundiais.
A sua carreira a solo começou em 2019, destacando-se com os singles "Kriol" e "Aguenta" (com Lura), sendo este último premiado nos International Portuguese Music Awards (IPMA).
O seu álbum de estreia, "Ser de Luz", conquistou seis pré-nomeações, quatro nomeações e quatro prémios nos Cabo Verde Music Awards (CVMA).
Mário Marta marcou presença em importantes festivais, como o Morna Fest, AME, Festival do Marquês, a Noite Branca, na cidade da Praia, “Over the Boarder” em Bona, O Sol da Caparica e o Festival de Verão na Gulbenkian, entre outros muitos outros eventos de relevância.
Em 2018, integrou o projecto "Morna Explicada" promovido pela Any Delgado, promovendo este género musical além-fronteiras e em 2022, lançou o seu primeiro álbum “ser de luz”, no Auditório Nacional, na Cidade da Praia.
Em 2024, colaborou com a cantora baiana Midda Borges e participou e vem marcando presença activa no festival Afrika Aki e no projecto Vozes de Cabo Verde.
“Kriolo Sounds – Cada nota, uma estória” é um projecto musical do CCCV que, conforme a promotora, tem como finalidade “apoiar artistas de Cabo Verde e dos restantes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e dar a conhecer ao público a música destes países”.
Sendo assim, mensalmente, um artista faz uma apresentação intimista para uma pequena plateia e recebe o valor da entrada paga pelo público, “sem a intermediação ou intervenção de qualquer agência de representação”.
FM/JMV
Inforpress/Fim
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