Porto Novo, 01 Out (Inforpress) – O professor Leão Lopes disse terça-feira, em Santo Antão, que as pozolanas do Porto Novo, pela sua constituição química muito particular, podem ser utilizadas em indústrias "muito mais sofisticadas" do que apenas produzir cimento pozolânico.
Este especialista, que falava num encontro sobre o turismo no município do Porto Novo, avançou que a investigação científica sobre as pozolanas revelou “alguns aspectos fundamentais” sobre este recurso natural único no país e no mundo.
“As pozolanas do Porto Novo têm constituição química muito particular que permite a utilização deste recurso em indústrias muito mais sofisticadas do que produzir o cimento pozolânico. Isso está provado”, explicou, referindo-se às pozolanas como sendo “um património importante que deve ser, “pelo menos em parte”, preservado.
As jazidas de pozolanas em Santo Antão localizam-se nas zonas de Brejo, Fundão, Ribeira Fria e Gamboeza, no município do Porto Novo, cujas reservas se estimam em cerca de dez milhões de toneladas.
Esta indústria, que está paralisada desde 2013, deve ser retomada ainda no decurso deste ano, no quadro de um contrato de concessão assinado em Maio de 2023 com a cimenteira portuguesa, Cimpor.
JM/ZS
Inforpress/Fim
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