Portugal: Ministro destaca importância da divulgação do legado dos fundadores da Cooperativa Resistência

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Portugal: Ministro destaca importância da divulgação do legado dos fundadores da Cooperativa Resistência
02/10/25 - 08:51 pm

Lisboa, 02 Out (Inforpress) – O ministro da Cultura defendeu hoje em Lisboa (Portugal) a importância da divulgação do legado de Manuel Figueira, Bela Duarte e Luísa Queirós, precursores das artes plásticas em Cabo Verde e fundadores do projecto Cooperativa Resistência.

O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, fez estas afirmações em declarações à Inforpress, à margem da inauguração da exposição colectiva “Dos Afectos à Resistência”, promovida pela Embaixada de Cabo Verde em Portugal, no âmbito das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional.

O governante considerou “extremamente importante” mostrar o trabalho destes “três grandes artistas” cabo-verdianos, cujo trabalho é conhecido dentro de São Vicente.

Nesse sentido, anunciou que, além das exposições temáticas no Centro Nacional de Artesanato e Design (CNAD), em São Vicente, o ministério que tutela perspectiva levar a mesma exposição, ora inaugurada, no Centro Cultural de Cabo Verde (CCCV), em Lisboa, para Países Baixos, Estados Unidos da América, Angola e França. 

Acrescentou ainda que a intenção é também levar a mostra às ilhas de Santiago, Sal e Santo Antão.

A iniciativa, conforme explicou, tem como objectivo manter vivo o legado de Manuel Figueira, Bela Duarte e Luísa Queirós e para que os cabo-verdianos na diáspora conheçam estas três figuras centrais da cultura cabo-verdiana.

A exposição, que segundo ele, vai acontecer em 2026, ano que o projecto Cooperativa Resistência completa 50 anos, é também uma forma de dar “maior internacionalização e maior visibilidade” aos trabalhos destes três artistas plásticos.

Sobre a exposição, enalteceu o “grande trabalho” dos curadores Ricardo Barbosa Vicente e Elisangela Monteiro, e disse acreditar que o público conseguir interpretar toda esta evolução da Cooperativa Resistência e o que realmente representam.

A exposição, segundo a organização, pretende através dos trabalhos diversificados tanto a nível da pintura, batique e fotografias, revisitar as relações afectivas, artísticas e políticas que uniram estes autores e que, a partir de São Vicente, estabeleceram pontes entre o mundo interior e o mundo exterior.

A mostra, que estará patente até finais de Dezembro, no CCCV, propõe à comunidade cabo-verdiana residente nas terras lusas e ao público em geral um reencontro com a força dos laços criativos que moldaram a história cultural do arquipélago.

FM/JMV

Inforpress/Fim

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