Patrícia Portela de Souza fez esta revelação no Centro de Convenções da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), palco da Feira dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em comemoração ao Dia das Nações Unidas, celebrado a 24 de Outubro, onde disse que a nível global apenas 17 por cento (%) dos propósitos dos ODS estão no caminho certo para ser alcançados.
“Felicito aqui a Nação cabo-verdiana representada pela sua Excia, primeiro-ministro, pelo trabalho feito até agora, mas sabemos que há desafios para os quais o país tem procurado buscar respostas que visam melhorar a qualidade de vida dos cabo-verdianos”, realçou.
Patrícia Portela fez questão de enaltecer a parceria do Sistema das Nações Unidas de Cabo Verde com as universidades e centros de pesquisa do país, alegando que ao longo dos anos esta colaboração tem sido um pilar essencial para a promoção da ciência, da inovação e do conhecimento, enquanto motores do desenvolvimento sustentável.
“As universidades e os centros de pesquisas têm desempenhado um papel transformador, impulsionando a criação de soluções inovadoras para enfrentar os problemas e desafios nacionais e locais”, esclareceu.
Pretende-se com a Feira dos ODS sensibilizar e mobilizar a comunidade académica para a sua importância, destacar o impacto da ciência e da tecnologia no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, promover uma feira interativa que envolva o público e facilitar o acesso à informação sobre os ODS e suas aplicações práticas.
Criada em 1945, a ONU, foi concebida como uma grande Aliança global para a paz e o desenvolvimento, conta actualmente com 173 estados membros e trabalha, de acordo com a coordenadora, “incansavelmente” para erradicar a pobreza, promover a paz, o desenvolvimento sustentável e proteger os mais vulneráveis e o meio ambiente.
A data, segundo a mesma, simboliza a união dos povos e nações para o enfrentamento e desafios globais, potenciando alianças e oportunidades pelo o bem-comum.
A ONU permanece como espaço onde todas as nações se reúnem para dialogar e cooperar na busca de soluções comuns para os desafios globais, desde a redução das disparidades sociais e económicas, até a construção da paz, na reafirmação da centralidade dos direitos humanos e da igualdade do género.
SR/ZS
Inforpress/Fim
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