Cidade da Praia, 12 Set (Inforpress) – O conselho de administração da TACV – Cabo Verde Airlines emitiu hoje uma nota de esclarecimento reafirmando o seu compromisso com a segurança operacional da companhia aérea.
Em resposta à carta aberta divulgada na quinta-feira, 11, pelo Sindicato de Pilotos e dirigida ao Governo, o conselho de administração da TACV assegurou que a segurança operacional é “rigorosamente cumprida e supervisionada” não apenas pela Direcção de Safety da empresa, mas também pela Agência de Aviação Civil (AAC), autoridade reguladora do sector, no pleno exercício das suas competências legais.
A empresa sublinhou que “cumpre escrupulosamente todas as normas e procedimentos nacionais e internacionais de aviação civil”, reforçando seu “compromisso absoluto” com a segurança, integridade e confiança dos passageiros e do público em geral.
A nota destaca ainda que a Direção de Operações de Voo da TACV, responsável interna pela garantia de segurança das operações, é liderada por “um comandante de elevada experiência e competência aeronáutica”.
Este profissional foi nomeado pela administração da empresa e devidamente avaliado e aprovado pela AAC, em conformidade com os critérios técnicos e regulatórios da aviação civil.
A administração da TACV reafirma que todas as decisões operacionais são tomadas “em estrito cumprimento dos mais elevados padrões de segurança”, sob supervisão permanente da autoridade reguladora.
A empresa enfatizou que não há espaço para dúvidas ou questionamentos infundados no que diz respeito à segurança operacional.
O Sindicato Nacional dos Pilotos da Aviação Civil (SNPAC) alertou na quinta-feira, 11, para “riscos sérios” à segurança operacional e acusou a administração da TACV de ingerência técnica e violações de regulamentos aeronáuticos e de direitos laborais.
As denúncias foram feitas através de uma carta aberta dirigida ao Governo, emque o sindicato, apesar de reconhecer o reforço da frota com duas aeronaves ATR, adverte que "a aviação não perdoa improvisos", e que "um único desvio pode ter consequências irreversíveis e trágicas".
TC/AA
Inforpress/Fim
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