Palácio Presidencial acolhe peça “Conto da Liberdade” em comemoração dos 50 anos da independência nacional

Cidade da Praia, 12 Set (Inforpress) – O Palácio Presidencial acolheu hoje a apresentação da peça teatral “Conto da Liberdade”, do grupo Fladu Fla, que assinala o nascimento de Amílcar Cabral, enquadrado nas celebrações dos 50 anos da independência nacional.

A peça, encenada pelo grupo Fladu Fla, foi oferecida simbolicamente ao chefe de Estado como parte do programa oficial das comemorações dos 50 anos da independência de Cabo Verde.

Em declarações à Inforpress no final do evento, o Presidente da República, José Maria Neves, enalteceu a importância da peça teatral infantil “Conto da Liberdade”, como um símbolo de união, identidade nacional e esperança no futuro.

Segundo José Maria Neves, trata-se de uma representação “muito impactante” da trajectória histórica de Cabo Verde, desde os descobrimentos, passando pela fase da escravatura, colonização, luta pela independência e todo o processo de reconstrução do país e a instauração da democracia.

“A peça é muito boa, é muito positiva, apela-nos à irmandade, à busca permanente do bem comum e à necessidade de sermos ambiciosos, de sermos ousados, determinados para construirmos um Cabo Verde cada vez melhor”, descreveu, destacando a mensagem positiva.

Para o Presidente da República, a partir da infância é possível transmitir o valor e conhecimento, além da mensagem de e da construção de um futuro mais promissor para o país.

“Tiveram um mês para fazer este ensaio, o que é muito gratificante, ver crianças a ensaiarem, a aprenderem sobre a história e a partir da poesia, poder contar-nos essa história e projectar-nos o futuro”, declarou, considerando que o espectáculo reforça a necessidade de continuar a trabalhar pelo bem comum.

Cabo Verde comemora os 50 anos da sua Independência com uma vasta programação que abrange eventos culturais, conferências, exposições, actividades comunitárias e cerimónias oficiais, distribuídas por várias ilhas do arquipélago e também na diáspora.

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Inforpress/Fim