São Vicente: Governo “atento” à situação dos trabalhadores da Atunlo e promete via de solução “brevemente”

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São Vicente: Governo “atento” à situação dos trabalhadores da Atunlo e promete via de solução “brevemente”
03/10/24 - 12:35 pm

Mindelo, 03 Out (Inforpress) – O Governo está a acompanhar a situação dos trabalhadores da empresa Atunlo, sediada em São Vicente, actualmente em ‘lay-off’ e a receberem 50% do salário, e promete “uma via de solução” para “breve”.

A declaração é do ministro do Mar, Jorge Santos, que reforçou que “o importante aqui é defender os interesses nacionais” e dentro destes está a manutenção dos postos de trabalho.

Jorge Santos falava à imprensa no decurso da visita que efectuou hoje ao Instituto Marítimo Portuário (IMP), no Mindelo, e disse que o processo Atunlo, empresa espanhola que labora no sector da transformação de pescado, encontra-se em andamento.

“Nós temos que esperar a formalização da saída do mercado por parte da empresa, que ainda não foi feita, porque existem questões jurídicas que têm que ser acauteladas”, sintetizou o ministro.

Por conseguinte, reforçou a mesma fonte, neste momento a Enapor tem andamento algumas soluções e também algumas negociações no sentido de repor a normalidade, pois o Governo está a acautelar a manutenção dos postos de trabalho.

O ministro lembrou que o ‘lay-off’ é uma situação legal, mas que é preciso garantir a continuidade, como manter esses postos de trabalho, já que, informou, a empresa descontinuou a unidade de São Vicente e a nível internacional também descontinuou outras unidades por estratégia própria.

“Neste momento já existem interessados, portanto, é uma matéria muito sensível, o Governo está a acompanhar como tutela do sector, mas temos uma empresa concessionária dos portos [Enapor] que tem essa responsabilidade, assim como também temos a Direcção Nacional das Pescas, que também tem todo o interesse e que também tem estado a acompanhar”, finalizou o ministro do Mar.

No passado dia 30 de Setembro, os trabalhadores da Atunlo concentraram-se pela segunda vez à frente das instalações da empresa, no Porto Grande do Mindelo, exigindo uma solução para a situação de ‘lay-off’ que já dura sete, ao longo dos quais têm auferido um salário parcelado de 6.800 escudos.

AA/CP

Inforpress/Fim

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