Soca distribui direitos no domínio digital em festival na Kebra Canela

Cidade da Praia, 29 Nov (Inforpress) – A Sociedade Cabo-verdiana de Autores (Soca) promove hoje, às 19:00, em Kebra Kanela, na cidade da Praia, a segunda edição do festival de distribuição de direitos no domínio digital.

A iniciativa que visa valorizar e compensar os autores e artistas cabo-verdiano e, segundo o presidente da Soca, Daniel Spínola, nesta edição serão contemplados oito artistas, uma redução face aos 14 que receberam na primeira edição, em 2024.

“Ainda não entrou o quantitativo que deveria entrar e que possibilitaria ter mais pessoas, mas estamos a fazer a gestão para distribuir alguns direitos e possivelmente pode haver mais distribuições”, salientou, convicto de que pode haver outra ocasião para distribuição ainda este ano.

O festival contará com as actuações de Lady Indira e Sister Soul Black, que assumem o papel de rosto do cartaz, acompanhadas de outros artistas que integram a programação musical.

Entre os autores que receberão direitos digitais estão Clemer Patrick Barros, Admília Patrícia da Moura (Patty Moura), Edson dos Santos Gomes, Fábio Jorge Pires, Elídio Baleno, José Euclides da Veiga e Teve Leny Rodrigues.

Além da distribuição no domínio digital, segundo o presidente, a Soca realiza hoje a entrega de direitos autorais no domínio da escrita a três autores, reforçando o compromisso com múltiplas formas de expressão artística.

Paralelamente, será lançado o Soca Magazine, que traz na capa uma homenagem ao pintor cabo-verdiano radicado em Portugal David Lima destacando a valorização de todas as artes, desde a música à pintura.

Para Daniel Spínola, o festival representa “uma ação inédita” no país, voltada para o reconhecimento de obras digitais, área que vem ganhando cada vez mais relevância.

O presidente realçou ainda que a Soca já tinha realizado outras actividades em Novembro sob o tema “Soca em Novembro, mês de livros e de musas”, que já incluiu o lançamento de três livros e actuações de artistas associados.

O evento é também um espaço de celebração da cultura e identidade musical de Cabo Verde, disse Daniel Spínola, reiterando que a iniciativa será repetida quase todos os anos, com o objetivo de consolidar a distribuição de direitos digitais e fomentar a valorização dos artistas cabo-verdianos em todos os domínios.

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