Sindicato pede bom senso dos parlamentares na análise do parecer do PCFR (c/áudio)

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Sindicato pede bom senso dos parlamentares na análise do parecer do PCFR (c/áudio)
29/10/24 - 12:47 pm

Cidade da Praia, 29 Out (Inforpress) – O Sindicato Democrático de Professores (Sindprof) pediu hoje o bom senso dos parlamentares na análise do parecer técnico-jurídico sobre o Plano de Carreira e Remuneração dos Professores (PCFR) da classe docente, entregue na Assembleia Nacional.

Em declaração à imprensa, na cidade da Praia, após a entrega do documento, a presidente do Sindprof, Lígia Herbert, enfatizou a importância do parecer técnico-jurídico elaborado pelos professores em relação ao PCFR e destacou que o documento reflecte as necessidades da classe, dissociando-se de qualquer influência partidária.

Para Lígia Herbert, o Ministério da Educação não implementou alterações significativas no documento previamente apresentado, ignorando as contribuições dos sindicatos, e chamou a atenção para a divisão dos professores em duas categorias, licenciados e não licenciados, como se não houvesse professores, mestres e doutores.

Além disso, a representante levantou preocupações sobre a falta de clareza na tabela de remuneração, que deve especificar os salários de acordo com os diferentes níveis de experiência e formação dos docentes.

Lígia Herbert enfatizou a necessidade de um “sistema justo” que assegure que todos os professores, independentemente das suas categorias, sejam contemplados com o aumento de 16% nas suas remunerações, promovendo igualdade entre os profissionais.

“É preciso que a tabela remuneratória que nós fizemos aqui, com 16%, seja de justiça para todos”, acrescentou.

Por fim assinalou que a expectativa do sindicato é que os parlamentares analisem o documento “de forma clara”, visando a promoção e valorização dos professores, que “frequentemente se sentem desconsiderados” em comparação com outras categorias profissionais.

Os sindicatos Sindprof e Sindep entregaram na passada segunda-feira, 21, uma queixa contra o Governo à Organização Internacional do Trabalho (OIT), com conhecimento da Unesco, em que acusam o Governo de tentar aprovar "a todo o custo" diplomas considerados "desfavoráveis à classe".

JBR/AA

Inforpress/Fim

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