Saúde: PCFR dos profissionais da classe fechado até final do ano - garante PM

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Saúde: PCFR dos profissionais da classe fechado até final do ano - garante PM
16/11/24 - 01:18 pm

Cidade da Praia, 16 Nov (Inforpress) – A proposta do Plano de Carreiras, Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) dos profissionais de saúde estará “fechada” até o final do ano, garantiu hoje o primeiro-ministro, anunciando que falta apenas concluir o plano do pessoal técnico e operacional.

Em declarações à imprensa à margem de uma visita que efectuou hoje ao Hospital Universitário Agostinho Neto, seguido do Centro de Saúde de Ponta D'Água, o chefe do Governo avançou que a proposta da equipa médica e de enfermagem já está pronta.

Em contrapartida, adiantou, falta ultimar o plano do pessoal técnico e do pessoal operacional, tendo assegurado que estará fechado até o final deste ano.

“Estamos a falar de um sector que tem profissionais com funções diferenciadas, que exige que as soluções também sejam globais. Nós poderíamos estar em condição de aprovar já o PCFR do pessoal médico e da enfermagem, mas depois iríamos ter a reclamação do pessoal operacional”, disse.

O primeiro-ministro negou existir uma posição de “trincheira” entre os profissionais de saúde, os sindicatos representantes da classe e o Governo, enaltecendo que, pelo contrário, há um interesse comum de garantir melhores condições aos recursos humanos afectos aos serviços nacionais de saúde.

O chefe do Executivo considerou ainda que tem havido “avanços” particularmente na zona laboratorial, nos serviços de urgência e dos cuidados intensivos do Hospital Agostinho Neto.

“É claro que há demanda por mais. Isto faz também ter mais um sentido de responsabilidade de fazer crescer. Há uma demanda muito grande pelos hospitais centrais, isto acontece aqui na Praia e em São Vicente”, realçou, enfatizando a ambição de melhorar o acesso aos equipamentos e a nível das tecnologias.

“A Covid-19 foi um período muito excepcional que aumentou a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde, todos os recursos principalmente humanos, organizacionais e de resposta”, admitiu, ressaltando que, por outro lado, tem havido uma melhoria dos serviços com aumento de investimentos do Estado.

De acordo com Ulisses Correia e Silva, o HUAN oferece um “bom serviço” na área da cardiologia e na área da oncologia, e quanto aos outros sectores, acrescentou, a demanda externa é “muito forte” e “não será colmatada apenas com a construção de edifícios”.

“O importante é adoptar a nossa capital e o País de um hospital de referência. Mas de referência que possa criar soluções para reduzirmos a demanda externa e para melhorarmos o nível de serviço para as nossas populações”, acentuou.

Para o chefe do Governo, é preciso compreender que há um “grande esforço” e “entrega” dos profissionais de saúde, assim como políticas públicas dirigidas para se ter um bom nível da saúde.

LT/ZS

Inforpress/Fim

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