Santo Antão: Terrimar defende um maior controlo do lixo de plástico nas comunidades em prol da biodiversidade marinha

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Santo Antão: Terrimar defende um maior controlo do lixo de plástico nas comunidades em prol da biodiversidade marinha
27/09/24 - 02:57 pm

Porto Novo, 27 Set (Inforpress) – A diretora executiva da associação Terrimar (Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) defendeu hoje a necessidade de uma redução do uso plástico nas comunidades com vista a reduzir o impacto do lixo do plástico na biodiversidade marinha.

Silvana Roque, bióloga de profissão, falava num encontro de socialização das legislações sobre a comercialização, importação, produção e distribuição de plástico de utilização única e proteção e conservação das tartarugas marinhas, que se realizou na cidade do Porto Novo, numa iniciativa da Terrimar.

Em relação ao regime jurídico de comercialização, importação, produção e distribuição de plástico de utilização única, a diretora executiva da Terrimar exortou a um maior controlo do lixo do plástico, que passa pela diminuição do uso deste produto nas comunidades, em prol da biodiversidade, sobretudo marinha, que é a mais afectada.

“A utilização do plástico de uso único é um assunto muito em voga neste momento. Sabemos que o mar está repleto de lixo, também as nossas praias sempre recebem muito lixo, cuja grande parte é plástico, Daí o controle do lixo do plástico, a diminuição do uso do plástico é muito importante para reduzir o impacto na nossa biodiversidade”, disse esta bióloga.

Em relação à proteção e conservação das tartarugas marinhas em Cabo Verde, a responsável pediu a aplicação efectiva da legislação sobre a matéria, lamentando que “nem sempre os infractores são identificados e, mesmo sendo identificados, o processo e a punição nunca chegam ao fim”.

A Terrimar tem incidido o seu trabalho na sensibilização e deseja que a lei seja aplicada pelas autoridades competentes com vista a um maior controle da apanha de tartarugas, que muitas vezes acontece no alto mar, explicou Silvana Roque, informando que em Santo Antão tem havido sempre capturas desta espécie em vias de extinção.

Com a socialização da legislação sobre a conservação e proteção das tartarugas marinhas, a Terrimar pretendeu sensibilizar as autoridades, designadamente as instituições judiciais e marítimas, para uma efectiva aplicação da lei e assim ajudar esta associação na sua tarefa de proteção desta espécie.

JM/JMV

Inforpress/Fim 

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