Ribeira Grande, 20 Jan (Inforpress) – A presidente da equipa feminina de futsal de Mão para Trás, Santo Antão, Maria Rocha, disse hoje que a sua equipa pretende fomentar o interesse pelo desporto através da igualdade de género e da sua oficialização.
Em declarações à Inforpress, a dirigente disse que o projecto intitulado “Desenvolvimento da equipa de futsal feminina de Mão para Trás” foi pensado para ajudar a desenvolver a comunidade de Mão para Trás, promover a igualdade de género, aumentar o interesse pelo futebol feminino, fomentar a competição e comparticipação de todos, em cooperação com outras equipas, de modo a aumentar o número de participantes.
“Abracei o projecto porque o desporto é dominado por homens e, apesar do gosto que tenho pelo desporto, achei desafiador, por isso, digo que sou mulher e o lugar da mulher é onde ela quiser estar”, defendeu.
“Já estamos no caminho da oficialização e já submetemos a inscrição na associação e aguardamos os trâmites legais de todo o processo”, concretizou
Segundo Maria Rocha, o grupo de desenvolvimento de Mão para Trás é constituído por cerca de 40 elementos, incluindo estudantes e outros profissionais, dos quais mais de 20 jogadores do plantel feminino de futsal e do plantel de futebol de onze, e os restantes elementos pertencentes ao corpo directivo e administrativo.
Aquela dirigente assegurou que a maioria dos atletas pertencem à localidade de Mão para Trás, mas contam com jogadores de várias outras zonas o que permite reforçar a equipa que além das competições regionais pretende trabalhar para participar das provas nacionais.
Maria Rocha considerou ainda que com o lema “Juntos em prol do desporto pela comunidade” pretendem desenvolver um programa de actividades neste ano de 2025 que inclui reuniões, procura de parceiros, inscrições de mais jogadores, jogos amigáveis e intercâmbios com outras equipas na Ribeira Grande e em outras ilhas.
EL/AA
Inforpress/Fim
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