Porto Novo/São João: Requalificação da ribeira da antiga capela é outro projecto que precisa ser implementado - pároco

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Porto Novo/São João: Requalificação da ribeira da antiga capela é outro projecto que precisa ser implementado - pároco
25/06/24 - 02:31 pm

Porto Novo, 25 Jun (Inforpress) – O pároco de São João Baptista, Porto Novo, Santo Antão, José Pires, disse, segunda-feira, que a requalificação da ribeira da antiga igreja na cidade do Porto Novo, é outro projecto que terá de ser implementado.

O frei José Pires avançou que essa ribeira, onde se celebra todos os anos a eucaristia da solenidade de nascimento do santo padroeiro, terá de ser alvo de um projecto de requalificação para continuar a receber essas celebrações religiosas, que juntam milhares de pessoas.

“Temos muita coisa para ser feita. Temos a construção da nova igreja, mas também temos a requalificação da ribeira da igreja para que possamos continuar a celebrar a missão de São João neste sítio”, notou o pároco, referindo-se à necessidade de dotar essa ribeira de condições para receber os milhares de cristãos para solenidade de nascimento do santo padroeiro.

A Igreja Católica, que considera essa ribeira o “berço” do Porto Novo, onde foi construída a primeira capela deste município, em 1905, tem defendido a requalificação deste sítio para receber o santuário de São João.

O padre Adémario Delgado, natural do Porto Novo, chegou mesmo a propor a construção nessa ribeira, onde, a seu ver, fica “a raiz do Porto Novo”, da basílica de São João.

Reza a lenda que nessa ribeira viveu uma anciã numa gruta que se chamava Mãe Maia (Mê Maia) quem cuidava da primeira imagem de São João.

Mê Maia dará até Setembro corpo a uma estátua, conforme anúncio da edilidade porto-novense.

Nessa ribeira foi construída a primeira capela do concelho do Porto Novo, coberta de palha, que com o passar do tempo acabou por cair aos pedaços, mas foi recuperada em 2002 pela câmara municipal, com o apoio de um grupo de emigrantes.

Nessa capela funciona o centro interpretativo das festas de São João, classificadas em 2017 como património cultural imaterial nacional.

JM/ZS

Inforpress/Fim 

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