Mindelo, 18 Jul (Inforpress) – O presidente da Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde (ANMCV), Fábio Vieira, considerou hoje, no Mindelo, que é fundamental que os recursos humanos das autarquias estejam no centro das atenções das reformas administrativas.
O responsável da ANMCV fez estas considerações à imprensa, no encerramento do Encontro Estratégico de Liderança Municipal, que reuniu nos últimos três dias, no Mindelo, autarcas de todo o país.
“É fundamental que todas as reformas administrativas, e não só, que nós pretendemos implementar nos próximos tempos, tenham as pessoas no centro das atenções e essas reformas devem, do meu ponto de vista, contribuir para melhorar a vida de todas as cabo-verdianas e cabo-verdianos”, afiançou.
Daí, o “djunta-mon” com as Nações Unidas e com Luxemburgo, parceiro e financiador, respectivamente, do Programa Conjunto para o Desenvolvimento Local, implementado pelo Ministério da Coesão Territorial, em parceria com a Associação Nacional dos Municípios Cabo-verdianos (ANMCV) e no quadro do qual foi realizado o encontro, em São Vicente.
Relativamente à reunião, Fábio Vieira esclareceu que foram debatidos temas como a questão da liderança política, a gestão e o planeamento estratégico, que confirmaram ser preciso criar uma estratégia nacional de formação e qualificação contínua dos recursos humanos das autarquias locais.
“Da parte da ANMCV estaremos a fazer toda a advocacia junto do Governo, das Nações Unidas, da Cooperação Luxemburguesa e outros parceiros internacionais para criarmos as condições objectivas e subjectivas para a implementação desta agenda”, asseverou.
Instado sobre o porquê da necessidade dessa mudança, o líder da associação dos municípios disse ser devido ao meio “muito complexo” que os autarcas trabalham.
O desenvolvimento, conforme a mesma fonte, acontece nos municípios, nos territórios municipais, onde estão os problemas.
Por isso, acrescentou Fábio Vieira, tem de haver “líderes capazes e visionários” e com capacidade em matéria de gestão e de mobilização de recursos para que as agendas municipais se traduzem em ganhos efectivos, em matéria de desenvolvimento social e económico e, sobretudo, na melhoria das condições de vida das pessoas.
LN/JMV
Inforpress/Fim
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