Porto Novo, 21 Set (Inforpress) – As peixeiras na cidade do Porto Novo continuam a recusar a ocupar o mercado de peixe de Covoada, nesta cidade, dois anos após a construção deste espaço de venda do pescado, constatou hoje a Inforpress.
As vendedeiras, abordadas pela Inforpress, apontam como uma das razões para continuar nas ruas a “má localização” do mercado de peixe, inaugurado a 22 de Setembro de 2022, num investimento de 21 mil contos, co-financiado pela Cooperação Luxemburguesa e pelo Ministério do Mar.
Dois anos após a construção do mercado de peixe, as peixeiras mantêm a decisão de não ocupar o espaço sob o pretexto de má localização, uma situação que preocupa as autoridades municipais, que prometem continuar a sensibilizar esta classe para a necessidade de exercer a sua actividade “num espaço de qualidade”.
O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo, Aníbal Fonseca, disse que a autarquia tem estado a falar com as peixeiras sobre a necessidade de ocuparem o mercado, lamentando que a classe continue a preferir ficar nas ruas em vez de utilizar este espaço, que está entre as maiores infra-estruturas económicas construídas neste município.
Assegurou que a Câmara Municipal do Porto Novo vai continuar a sensibilizar as vendedeiras do pescado, mostrando à classe que é mais seguro exercer a sua actividade nessa infra-estrutura.
“A câmara municipal vai continuar a sensibilizar as peixeiras para compreenderem que é melhor vender o pescado no mercado e não nas ruas”, notou o autarca, lembrando que as peixeiras foram os primeiros interessados no mercado e que o aspecto de localização foi sempre discutido com esta classe.
O presidente da Câmara Municipal do Porto Novo reconheceu dificuldades da autarquia em operacionalizar o mercado de peixe, assegurando que se está perante uma infra-estrutura de referência, a qual tem servido de exemplo para outros municípios.
O mercado está dotado de 28 bancas e de equipamentos de frio.
JM/HF
Inforpress/Fim
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