Porto Novo, 02 Fev (Inforpress) – O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) vai disponibilizar um milhar de contos para financiar dois projectos que visam, sobretudo, a promoção do emprego nas mulheres no município do Porto Novo durante os próximos seis meses.
Um desses projectos, que se inserem no âmbito do programa de ordenamento e limpeza florestal, vai ser implementado em Lagoa da Ribeira das Patas pela associação das mulheres dessa localidade, confirmou à Inforpress o delegado do MAA, Joel Barros.
Com isso, a Associação das Mulheres de Lagoa da Ribeira das Patas (Amular) vai poder, nos próximos seis meses, criar perto de 40 postos de trabalho, atenuando assim o problema do desemprego nas mulheres em situação de vulnerabilidade nessa zona.
A presidente da Amular, Milu Pires, manifestara, recentemente, à Inforpress a sua preocupação face ao problema de desemprego no seio da camada feminina em Lagoa da Ribeira das Patas, uma comunidade considerada muito problemática em termos sociais.
O delegado do MAA no Porto Novo avançou que este ministério vai disponibilizar cerca de um milhar de contos para financiar os projectos em Lagoa da Ribeira das Patas e um outro em Companhia, no Planalto Leste, para, sobretudo, promover o emprego no seio da câmara feminina.
Os dois projectos vão gerar 72 empregos nas duas localidades (Lagoa da Ribeira das Patas e Companhia).
O desemprego na camada feminina, sobretudo, nas mulheres chefes-de-família, no município do Porto Novo tem sido motivo de preocupação por parte das associações de mulheres.
Tanto a Amular como a Amupal (Associação de Mulheres do Planalto Leste) têm manifestado a sua inquietação face a este fenómeno e têm procurado criar oportunidades para as mulheres em situação de vulnerabilidade.
No caso da Amupal, esta associação, segundo a sua presidente, Josefa Sousa, dispõe de uma unidade turística e tem apostado na transformação de produtos para criar oportunidades de emprego para as mulheres chefes-de-família no Planalto Leste.
Quanto à Amular, esta tem em andamento a construção da sua sede social, onde pretende instalar uma unidade de transformação de produtos com a mesma finalidade, embora as obras estejam paradas há cerca de dois anos por falta de financiamento, avançou a presidente desta associação.
JM/ZS
Inforpress/Fim
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