Porto Novo, 07 Mar (Inforpress) – A Cooperativa das Mulheres Empreendedoras do Porto Novo, em Santo Antão, criada em 2016, tem sido “importante” para valorizar as mulheres, aumentar a auto-estima desta camada, além de gerar algum rendimento para as famílias.
Esta é a conclusão da responsável desta cooperativa, Maria Lopes, que numa conversa esta quinta-feira com a Inforpress falou do percurso da Cooperativa das Mulheres Empreendedoras do Porto Novo, que, nesses oito anos de existência, tem cumprido com os propósitos para os quais foi criada.
“Sim, esta cooperativa tem cumprido a sua missão. Ela tem sido importante para a valorização das mulheres envolvidas neste projecto. Tem contribuído para aumentar a nossa auto-estima, além de trazer algum rendimento para as famílias”, explicou Maria Lopes, uma das mentoras desta iniciativa.
Conforme a responsável, graças à “resiliência” dos seus membros, a cooperativa, que se dedica, sobretudo, à arte de corte e costura, continua a funcionar “com uma boa dinâmica”, cumprindo assim a sua missão para a qual foi criada.
Maria Lopes perspectiva, assim, “um futuro melhor” para a cooperativa que ajudou a fundar, a qual conta com os seus parceiros para reforçar a sua capacidade de produção e conquistar novos mercados.
Esta cooperativa começou em 2016 com a produção de peças de arte, mas com a covid-19 teve que enveredar para a produção de uniformes escolares, batas e outras peças de vestuários, sendo que a época alta acontece, sobretudo, por altura do Carnaval e das cerimónias de imposição de fitas aos estudantes.
Até agora o mercado limita-se a apenas a Santo Antão, mas a representante disse que a cooperativa está à procura de parcerias para reforçar a sua actividade e ir ao encontro de novos mercados, uma vez que os seus produtos têm qualidade para competir no mercado nacional.
A Cooperativa das Mulheres Empreendedoras do Porto Novo, que nasceu a partir de uma formação promovida pela Organização das Mulheres de Cabo Verde (OMCV) e Câmara Municipal do Porto Novo, nas áreas de corte e costura e empreendedorismo, contou até agora com a parceria destas duas instituições e ainda do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Através de um financiamento do PNUD, conseguiu-se adquirir máquinas de costura e outros equipamentos que melhoraram muito o funcionamento da cooperativa, que começou inicialmente com 22 membros.
Hoje, a cooperativa só tem 11 membros, porque muitos saíram para outras ilhas e para a emigração, mas Maria Lopes vê com optimismo o futuro deste empreendimento, que valoriza as mulheres e tem sido um meio para gerar algum rendimento.
JM/CP
Inforpress/Fim
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