Observatório Nacional dos Direitos Humanos Cidadania estará 100% operacional ainda este ano – CNDHC

Cidade da Praia, 27 Ago (Inforpress) – A presidente da CNDHC, Eurídice Mascarenhas, garantiu hoje que o Observatório Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania, em paralelo com a plataforma digital, estará 100 por cento (%) operacional ainda este ano.

Em declarações à Inforpress, a presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Cidadania (CNDHC) explicou que neste momento encontra-se na fase de socialização do referido organismo que irá apoiar no planeamento, monitoramento e avaliação de políticas de defesa, promoção e educação em matéria dos direitos humanos em Cabo Verde.

Explicou que se trata de uma organização que será composta por pessoas singulares e colectivas comprometidas com a promoção e defesa dos direitos humanos em Cabo Verde.

“Estamos a finalizar a implementação do Observatório dos Direitos Humanos e de Cidadania. Contamos com uma parceria forte e assistência técnica do Brasil, que estará cá em Setembro, para uma socialização do Observatório, a questão das boas práticas e também a validação dos nossos indicadores, com os interessados e os principais parceiros na implementação do projecto”, indicou.

Realçou que a criação do referido observatório irá permitir a CNDHC a continuar a promover, supervisionar e monitorar, alertar para situações críticas para que possamos ter cada vez mais dignidade humana nas nossas acções em Cabo Verde.

“O Observatório é um instrumento extraordinário quando falamos, por exemplo, de criança ou de adolescente. Temos vários actores que trabalham com crianças e adolescentes. Então, será uma forma de congregar, de sistematizar toda a informação e permitir fazer análise, fazer estudos, divulgar, partilhar e também monitorar e dar o alerta lá onde for necessário”, acrescentou.

Reconheceu, no entanto, a necessidade de se apostar na capacitação da equipa técnica, de a CNDHC afinar alguns elementos em parceria com o INE, validar a plataforma digital que está sendo criada e proceder à revisão do estatuto.

Destacou, por outro lado, a importância do engajamento de todas as entidades que produzem informação ou contribuem para a colecta, análise, relatórios e especialização técnica com vista a garantir a protecção e promoção dos direitos humanos e a mobilização de mais parcerias.

“Vai haver, em Outubro, em parceria com o Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, uma capacitação para os comissários, ou seja, nós precisamos investir mais para podermos ter aqui parcerias e possamos, a nível nacional, efectivamente, ter vez e voz para apoiar as pessoas, principalmente as pessoas mais vulneráveis”, declarou.

CM/HF

Inforpress/Fim