Assomada, 24 Fev (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina afirmou hoje que este município santiaguense passa a ter Polícia Municipal nas ruas a partir de Julho próximo, cuja instalação representa um investimento de mais de 17 mil contos.
Em declarações à imprensa, no final da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Santa Catarina, Armindo Freitas disse acreditar que 21 agentes que terminaram em 2024 a formação de três meses ministrada pela Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV) vão estar em actividade já em Julho.
“A instalação da PM de Santa Catarina, para além do salário, que tem um impacto de mais de 1.000 contos mensal, consta do orçamento um investimento de 4.000 contos que tem a ver com a criação de todas as condições para que possamos ter os 21 agentes em actividades já em Julho”, concretizou.
Para tal, adiantou que a edilidade vai assinar “brevemente” contrato com uma empresa para fardamento, e está a negociar com o Governo a cedência de um edifício para a sede deste corpo de segurança municipal, que vai estar fardado e armado.
A Polícia Municipal de proximidade e com uma abordagem pedagógica, e que vai trabalhar em parceria com a Protecção Civil e Bombeiros e Polícia Nacional, é uma “mais-valia” na organização de actividades comerciais e agrícolas, e ainda na dinâmica social, segundo o edil santa-catarinense.
De entre as inúmeras atribuições e competências da Polícia Municipal, que, têm como linha orientadora o Código de Posturas Municipais, destacam-se ainda a questão da poluição sonora, de abate de animais, da segurança dos munícipes, e da fiscalização no terminal rodoviário de Assomada.
Por outro lado, Freitas esclareceu que a futura PM não vai actuar somente no centro da cidade de Assomada, mas, em todas as 56 localidades que compõem este município.
“A Polícia Municipal é um investimento com retorno para o Município de Santa Catarina”, disse, reafirmando que a sua instalação representa um investimento de mais de 17 mil contos.
A Polícia Municipal de Santa Catarina prevê, no período de instalação, um quadro de pessoal de 21 efectivos, composto por um oficial, dois graduados, nove agentes principais e nove agentes.
Em Santiago Norte, o município de São Miguel também já criou a sua força municipal, que conta com nove efectivos, sendo duas mulheres e sete homens.
FM/ZS
Inforpress/Fim
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