Ministro do Turismo congratula-se com sucesso da participação de Cabo Verde na Bolsa de Turismo de Lisboa

Inicio | Economia
Ministro do Turismo congratula-se com sucesso da participação de Cabo Verde na Bolsa de Turismo de Lisboa
03/03/24 - 05:36 pm

Lisboa, 03 Mar (Inforpress) – O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, congratulou-se hoje com os resultados obtidos pela participação de Cabo Verde, como destino internacional convidado, na 34ª edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

A satisfação foi manifestada, em declarações à imprensa cabo-verdiana, em Lisboa, pelo ministro que fez um balanço da participação no evento que termina hoje na Feira Internacional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações.

“Em jeito de balanço, posso dizer que superamos as expectativas todas que nós tínhamos depositado na realização e na nossa presença na Bolsa de Turismo de Lisboa”, declarou o ministro, destacando a “expressiva adesão” dos visitantes ao stand de Cabo Verde como um dos principais indicadores desse sucesso.

Uma das metas estabelecidas foi alcançar uma forte interacção com os visitantes, especialmente do mercado português, que ocupa actualmente o segundo lugar no ranking dos mercados emissores de turistas para Cabo Verde.

O ministro ressaltou o desejo de apresentar ao público não apenas as tradicionais atracções de sol e praia, mas também a diversidade de produtos turísticos oferecidos pelo país, incluindo turismo de natureza, ecoturismo, caminhadas, desportos náuticos e turismo urbano e cultural.

Além disso, a presença de Cabo Verde na feira proporcionou uma “oportunidade valiosa” para promover o país como destino de investimentos, tendo o governante expressado a sua satisfação com a participação da comunidade empresarial na conferência realizada durante o evento, onde foram apresentados os diversos incentivos fiscais e financeiros disponíveis para investidores interessados.

Num momento em que Cabo Verde visa atrair um milhão de turistas e reiniciar o processo de investimentos, Carlos Santos enfatizou a importância contínua de apostar no investimento directo estrangeiro, destacando Portugal como um parceiro-chave nesse objectivo.

“Este é o caminho. Cabo Verde deve continuar a apostar, de facto, na condição de país, plataforma de serviços, deve continuar a apostar no investimento directo estrangeiro”, enfatizou o ministro.

Carlos Santos também observou o papel significativo que os turistas portugueses desempenharam no desenvolvimento do sector turístico de Cabo Verde nos últimos 30 anos, especialmente durante a temporada de verão, destacando os esforços contínuos para diversificar o mercado turístico, visando reduzir a sazonalidade e atrair visitantes de outros países, como Espanha.

Para garantir um Verão promissor este ano, o ministro anunciou planos para aumentar o número de voos, visando atender à crescente demanda e expandir o turismo para além das ilhas tradicionalmente mais visitadas, como Sal e Boa Vista, incluindo outras ilhas onde há uma presença crescente do empresariado nacional no sector do turismo.

Em última análise, o ministro reiterou o compromisso do Governo de ampliar o alcance do turismo em Cabo Verde, levando-o a todas as ilhas do arquipélago, a fim de garantir que empresas, empresários e emigrantes também possam se beneficiar do desenvolvimento turístico em todo o país.

Como destino internacional convidado, a abertura da BTL que trouxe de Cabo Verde 20 operadores turísticos, contou com a presença do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

Durante os cinco dias do evento, Cabo Verde apresentou a sua cultura, com música, dança, kola san jon, gastronomia e teve a oportunidade de homenagear a artista luso-cabo-verdiana Sara Tavares, que faleceu em Novembro de 2023.

A justificação da BTL, promovida pela Fundação AIP, para a escolha de Cabo Verde como país convidado, é a ligação cultural pela lusofonia, um dos elementos “distintivos” e que torna Cabo Verde “cada vez mais atractivo” para os portugueses, sem esquecer da língua comum, os laços históricos e culturais “estreitos que fazem com que os visitantes se sintam em casa, criando uma ligação única com o destino”.

DR/AA

Inforpress/Fim

Partilhar