Cidade da Praia, 26 Out (Inforpress) – A Associação Cabo-verdiana de Luta contra o Cancro (ACLCC) realizou hoje uma marcha, na Praia, para sensibilizar a população de que a prevenção é o melhor caminho para evitar o cancro.
A marcha foi realizada em parceria com o Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) no âmbito do Outubro Rosa e Novembro Azul, meses dedicados à prevenção do cancro da mama e da próstata.
No final da actividade, a presidente da ACLCC, Cornélia Pereira, que se manifestou satisfeita com a adesão da população afirmou que o objectivo principal da ACLCC foi transmitir a mensagem de que a prevenção é o melhor caminho para evitar o cancro.
“Correu muito bem, com boa adesão de pessoas e conseguimos passar a mensagem em todo o bairro da Várzea, Achadinha, Avenida Cidade de Lisboa. E neste momento estamos aqui na Gamboa com a junção muito feliz, que é associar cancro à actividade física e uma feira de saúde”, disse.
Segundo esta responsável, o Outubro Rosa está a terminar “muito bem”, pelo que aproveitou para lembrar que a última actividade dedicada a este mês vai acontecer no dia 30, Dia da Sensibilização sobre o Cancro da Mama, com rastreios de colo uterino, mama e próstata no concelho de São Domingos.
Para Novembro Azul, recordou que está a ser organizada uma grande gala beneficente, no dia 15 de Novembro na Assembleia Nacional em parceria com uma associação luxemburguesa que quis se juntar a esta causa solidária em prol dos que lutam contra esta doença.
“No fundo o objectivo da gala é angariar fundos para darmos continuidade a nossa actividade de rastreios, trabalho no terreno, na vertente de prevenção, e então o objectivo é angariar o máximo de fundo para ajudar a associação nesta luta”, explicou.
Por seu lado, a presidente do Comité Olímpico, Filomena Fortes, enquanto parceira do evento, enalteceu esta iniciativa, sublinhando que sempre esta instituição quis estar por dentro de todas as actividades que proporcionam o bem estar à sociedade de uma forma geral.
“Desporto é bom, desporto é uma forma de prevenção de doenças e porque não também de prevenção mesmo do cancro. Portanto, é uma questão de sensibilização, estivemos juntos na marcha, vamos agora fazer uma actividade desportiva aqui como forma de dizer o desporto e a saúde de mãos dadas”, disse.
Filomena Fortes observou que há muito pouca presença de homens e mais mulheres na marcha e defende que é preciso, por isso, falar abertamente sobre essas questões e principalmente quais os desafios que as pessoas com cancro enfrentam.
ET/ZS
Inforpress/Fim
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