IPC empenhado em trabalhar para a classificação de pratos típicos como cachupa

Inicio | Cultura
IPC empenhado em trabalhar para a classificação de pratos típicos como cachupa
10/03/24 - 02:34 pm

Cidade da Praia, 10 Mar (Inforpress) - O Instituto do Património Cultural (IPC) está empenhado em trabalhar para a valorização da gastronomia tradicional e classificação de vários pratos típicos nomeadamente cachupa e ‘djagacida’, vincou hoje, na cidade da Praia, a presidente Ana Samira Baessa.

A presidente do IPC falava à Inforpress a propósito do seu primeiro ano de mandato, assinalado neste mês de Março, avaliando positivamente este período com consolidação de vários ganhos.

“Para 2024 traçamos como grandes objectivos reforçar o processo de valorização do património imaterial, considerando elementos chaves da nossa identidade cultural como o artesanato tradicional, a olaria tradicional, o panu de terra, a cestaria e a gastronomia. Os três últimos são projectos inéditos e que desdobrarão em processos de inventário, classificação, catalogação e criação/adequação de espaços de valorização e representação”, enfatizou.

“É a primeira vez que o IPC está a trabalhar um projecto de valorização da gastronomia tradicional e estamos empenhados na classificação de vários pratos típicos como a cachupa, ‘djagacida’ entre vários outros”, concretizou.

Isto porque, sublinhou Ana Samira Baessa, a perspectiva do IPC é sempre o património, pelo seu valor identitário e de memória, mas também a sua integração na dinâmica dos territórios e comunidade onde estão inseridos e da dinâmica cultural e turística do país.

Neste particular, assinalou também, o trabalho em curso na Olaria de Fonte Lima, que é paradigmático do que se pretende projectar para os demais elementos do património nacional.

“Também não descuramos os trabalhos de reabilitação do Património Histórico Cultural e Religioso”, frisou, indicando várias iniciativas em fase de implementação nomeadamente o projecto estruturante para a Valorização de 8 Faróis Históricos, em cinco ilhas, a reabilitação da Igreja do Rabil na Boa Vista, cujos trabalhos arrancam em breve, e os trabalhos na Cidade Velha, nomeadamente a sinalização integral do Sítio, a reabilitação do Forte de São Veríssimo e os vários subprojectos de Requalificação urbana, que abarcam praticamente todos os bairros.

“Acredito que o impacto destes trabalhos serão também um impulso à elevação da consciência nacional em relação ao valor do Património Cultural e a um novo olhar da comunidade detentora em relação ao seu património, que figuram como importantes desafios”, confidenciou.

Para isso, Ana Samira Baessa assumiu o compromisso em reforçar as acções de informação, comunicação e sensibilização determinadas no segundo Eixo do programa de Protecção e Valorização do Património Cultural para o horizonte 2026.

TC/CP

Inforpress/Fim

Partilhar