Cidade da Praia, 21 Fev (Inforpress) – O subdirector da área técnica da Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos, na Praia, Luizito Moreira, apontou hoje a implementação da reforma e acesso ao financiamento como os “maiores desafios” da comunidade educativa.
Em entrevista à Inforpress, este responsável avançou que com a introdução de mais um ano lectivo no ensino da via técnica, justifica-se reavaliar a matriz curricular, como medida para implementar de forma “efectiva e eficaz” todo processo que já se encontra em curso.
Segundo explicou Luisito Moreira, o ensino técnico funcionava a partir do 11.º ano, com a mudança curricular, neste momento os alunos podem optar pela área no 10.º ano de escolaridade.
“O ensino técnico anteriormente era de apenas dois anos e na reforma o ensino técnico passou para três anos. Ou seja, era 11.º e 12.º, agora é 10.º, 11.º e 12.º. Foi feito uma actualização de conteúdos tendo em conta que a área técnica é dinâmica”, esclareceu, indicando o acesso ao financiamento como outro desafio.
Conforme avançou, a via técnica proporciona aos alunos a componente teórica e executa na prática os trabalhos que, no final, lhe auferem um certificado profissional de nível quatro, com a possibilidade de realizar o estágio profissional e ingressar no mercado de trabalho.
O que impõe, acentuou o subdirector da área técnica, a compra de materiais e consumíveis de aulas práticas que são “custosos”.
O mesmo destacou que a reforma anda em “bom ritmo” e que a previsão é já no próximo ano sair da fase experimental, cumprindo o objectivo do sistema educativo.
LT/AA
Inforpress/Fim
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