Porto Inglês, 14 Mai (Inforpress) – O presidente do IEFP garantiu hoje que as políticas de emprego e formação profissional têm chegado à ilha do Maio, não obstante a “realidade especifica” da ilha, sem representação do instituto e nem centro de formação activo.
Instado a pronunciar-se sobre uma alegada exclusão da ilha do Maio dos pacotes de formação profissional, Paulo Santos assegurou que a ilha tem-se beneficiado de todas as políticas promovidas pelo IEFP.
“Todos os pacotes de formação e de políticas de emprego estão disponíveis também para a ilha do Maio. Tem estado a acontecer permanentemente. Todos os anos temos levado formações”, afirmou.
O responsável destacou a “realidade específica” da ilha, actualmente sem centro de formação activo nem representação local do IEFP, mas garantiu que o Centro de Emprego e Formação Profissional da Praia tem vindo a implementar políticas destinadas ao Maio.
A ausência de uma representação do IEFP tem causado um distanciamento entre a instituição e os jovens do Maio, facto que, segundo o presidente do instituto, tem sido mitigado com a presença de um ponto focal na Câmara Municipal do Maio.
“Não temos presença efectiva na ilha do Maio, mas tentamos garantir representatividade, como acontece em todas as ilhas, com excepção da Brava e do Maio, onde não temos centros de emprego e formação profissional. Essas ilhas são assistidas pelos centros do Fogo e da Praia”, explicou, acrescentando que o IEFP irá analisar com a autarquia local formas de garantir uma presença mais frequente na ilha.
Neste momento, segundo a mesma fonte, já foram identificadas formações a partir de Junho em várias áreas para a ilha do Maio, estando o instituto a trabalhar com a autarquia local uma “nova linha de actuação” na oferta de formações profissionais para que os jovens do Maio tenham as mesmas oportunidades que os das restantes ilhas.
A ilha do Maio enfrenta uma escassez de mão-de-obra qualificada, sobretudo em sectores como construção civil, hotelaria e restauração, num contexto em que a taxa de desemprego jovem ronda os 25,4por cento (%) e a perda populacional tem-se agravado.
Para melhorar o acesso à formação profissional, a Câmara Municipal do Maio pretende reactivar, ainda este ano, o Centro de Formação Profissional da ilha, desactivado desde 2018. A edilidade já solicitou a renovação do alvará de funcionamento e prevê iniciar, “em breve”, as obras de reabilitação do centro, no âmbito do projecto “Maio Pesca Mais”.
RL/HF
Inforpress/Fim
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