Presidente da Associação de Voleibol de Santo Antão garante transparência na gestão do campeonato feminino

Ribeira Grande, 17 Jul (Inforpress) – O presidente da Associação Regional de Voleibol de Santo Antão assegurou hoje transparência e antecedência na gestão do campeonato feminino, refutando as acusações de instabilidade e falta de clareza feitas pelo treinador do PS Vólei.

Em declarações à Inforpress, Hércules Santos disse que todas as informações e decisões da associação foram transmitidas por e-mail ou por outros canais oficiais de comunicação entre os clubes, "sempre com semanas de antecedência", refutando a ideia de decisões tomadas à última hora.

O dirigente explicou que o campeonato desta época foi mais curto do que o habitual devido à desistência das equipas feminina e masculina do clube Madrugs, do Porto Novo, que inicialmente se tinham inscrito.

E a proximidade do campeonato nacional “obrigou”, ainda, a ajustes no calendário, o que levou à exclusão de uma equipa para encurtar o número de jogos, uma decisão amparada no artigo 12 do regulamento da competição.

“A decisão não foi irregular. Tivemos de adaptar o formato para conseguir concluir o campeonato a tempo. O regulamento permite essa solução”, assegurou.

Relativamente à queixa do PS Vólei sobre terem um mês sem competir, Hércules Santos nega e afirma ter provas documentais que mostram que o intervalo entre jogos foi de aproximadamente 15 dias.

“Temos datas, horários, fichas de jogo. Toda a documentação está disponível”, frisou.

O responsável da associação esclareceu ainda que o Pavilhão David Fortes, na Ribeira Grande, onde habitualmente decorrem os jogos, é um espaço municipal e não pertence à associação nem a qualquer clube.

Quanto à mudança do local de realização de um dos jogos dos play-offs, explicou que a decisão foi tomada após pedido formal do Paulense, que desejava jogar em casa para que os seus adeptos pudessem acompanhar a equipa.

A associação, segundo afirmou, consultou a Federação Cabo-verdiana de Voleibol, que validou esse direito.

“Comunicámos a decisão às equipas logo. Não compreendemos a resistência do PS Vólei, a não ser que se trate apenas de um desconforto em jogar no Paul”, comentou.

Hércules Santos afirmou que a associação tem feito “o melhor para garantir o bom funcionamento da competição”, rejeitando ainda as acusações de que a associação funciona apenas com uma pessoa.

“Qualquer associação tem o presidente como rosto, mas há sempre outros membros disponíveis quando necessário”, garantiu.

Hercules Santos sublinhou também que todas as decisões podem ser justificadas com documentação oficial, e que eventuais contestações deviam ter sido feitas no início da época, e não agora.

“Tudo foi feito com base em entendimentos e consultas. Se há falhas, não foi da associação temos de assumir as nossas responsabilidades e atitudes e não procurar culpados externos pelos resultados desportivos”, salientou.

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Inforpress/Fim