
Assomada, 23 Nov (Inforpress) – O segundo dia do Festival Nha Santa Catarina arrancou pouco depois das 22:00 e, ao contrário da noite inaugural, o recinto começou desde cedo a receber um número significativo de festivaleiros, atingindo rapidamente a lotação máxima.
O certame integrou as comemorações do 191.º aniversário do município e decorreu nos dias 21 e 22 de Novembro, junto à antiga EMPA, em Assomada, com bilhetes vendidos a 500 escudos em pré-venda e 800 escudos na bilheteira.
A noite abriu com talentos locais, num momento dedicado à promoção da produção artística de Santa Catarina, dando visibilidade a jovens músicos de vários géneros.
Brou As deu continuidade ao espetáculo, preparando o ambiente para a chegada de Gil Semedo, que fez uma actuação vibrante.
O público cantou e dançou ao som de sucessos do “rei do pop cabo-verdiano”, que regressou ao palco do seu município após vários anos de ausência.
Emocionado, o artista afirmou que ver gerações mais jovens a cantar as suas músicas mostra que “as canções feitas com o coração continuam a tocar outros corações”.
Já depois das 02:00, Djudja trouxe ao palco os seus clássicos, mantendo o público em alta energia.
Por volta das 03:00, foi a vez de Tó Semedo, que expressou grande satisfação por regressar aos palcos de Cabo Verde, após uma longa ausência, reforçando a vontade de actuar mais vezes no país para estar próximo dos fãs.
Irina Barros seguiu com uma prestação marcada por emoção e forte interação com a plateia, que acompanhou cada letra.
O habitual encerramento do certame pelo “cotxi pó” foi, desta vez, adiada e Bedja Kp subiu ao palco às 05h00, mantendo o público aquecido até à chegada de Hélio Batalha, às 05h30.
O rapper apresentou temas como Imortal, Oh Ki Fomi Txiga, Final Feliz, Só Deus, Nada É Ka Impossível, entre outros.
Com o dia a clarear, Cesf tomou conta do palco ao nascer do sol, e Rods Wires encerrou o segundo e último dia do festival “com chave de ouro” por volta das 08:00.
O público avaliou positivamente o cartaz e destacou a excelente organização e o civismo demonstrado por todos, factores que contribuíram para um ambiente de paz e tranquilidade ao longo das duas noites.
As vendedeiras também fizeram um balanço favorável, afirmando que, apesar de o primeiro dia ter tido menos movimento, o segundo compensou. A única reclamação partilhada por várias barracas foi o preço cobrado pela participação: 12 mil escudos para os dois dias de festival.
MC/JMV
Inforpress/Fim
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