Cidade da Praia, 20 Nov (Inforpress) – O Boletim Diário - Dengue do Ministério da Saúde, divulgado hoje indica que os casos de dengue estão a diminuir a nível nacional e na cidade da Praia, em particular, apesar de um óbito notificado em São Miguel.
Segundo o relatório do dia 20, o país contabilizou 229 casos confirmados, 279 suspeitos, oito hospitalizados e um óbito, tendo o município da Praia registado 54 casos confirmados, 89 suspeitos e quatro hospitalizados.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico referente a quarta-feira, 20, São Filipe na ilha do Fogo registou 76 casos confirmados e 78 suspeitos, Santa Catarina do Fogo zero casos confirmados e suspeitos, e Mosteiros um caso suspeito e um caso confirmado.
O relatório indica ainda que Ribeira Grande de Santiago contabilizou sete casos confirmados e sete suspeitos, Santa Catarina 22 casos suspeitos e nove confirmados, São Domingos quatro suspeito e quatro confirmados, Tarrafal sete casos confirmados e sete suspeitos, São Miguel 27 casos suspeitos e 27 confirmados, Santa Cruz um caso confirmado e um suspeito e São Lourenço dos Órgãos e São Salvador do Mundo com zero casos de suspeitos e confirmados.
Em Santo Antão os municípios contabilizam zero caso de suspeitos e confirmados, em São Vicente foram confirmados 41 casos e 41 suspeitos, e na ilha Brava dois casos suspeitos e dois confirmados.
As ilhas de São Nicolau, Boa Vista e Maio não registaram casos de dengue.
Com estes dados, avança o Boletim Diário - Dengue que o registo de casos acumulados, a nível do país, é de um total de 15.732 casos confirmados, 23.214 suspeitos, oito hospitalizados e sete óbitos.
A dengue é uma doença aguda infecciosa febril, transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti e os sintomas mais frequentes são febre, dores de cabeça, dores no corpo, dores atrás dos olhos, erupção cutânea, diarreia e vómitos.
O Ministério da Saúde avisa que ao se sentir os sintomas, as pessoas devem procurar o atendimento médico para ter orientações específicas e adverte que a prevenção da disseminação da doença nas comunidades é necessária, assim como o engajamento de todos.
Ao nível individual e no contexto domiciliar assinala a importância de se lavar todas as vasilhas e reservatórios, bidões, pratos dos vasos de planta, com água e sabão, pelo menos uma vez por semana, manter o pátio, terraços e quintal sem entulhos e não deixar água acumulada em nenhum lugar.
PC/ZS
Inforpress/Fim
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